Jóias de «valor inestimável» roubadas de museu alemão

As joias pertenciam ao museu Grünes Gewölbe, situado num castelo da cidade de Dresden.

Jóias de «valor inestimável» roubadas de museu alemão

Três conjuntos de jóias com diamantes e rubis do século XVIII de «valor inestimável» foram esta segunda-feira, 25 de novembro, roubados do museu Grünes Gewölbe (Abóbada Verde) na cidade de Dresden, na Alemanha, anunciou a diretora, Marion Ackermann.

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Ladrões estão ainda em fuga

Pelo menos dois ladrões conseguiram entrar no museu pouco antes das 05:00 locais (04:00 em Lisboa) para roubar esses três conjuntos do século XVIII, antes de fugirem, explicaram os investigadores em conferência de imprensa. As jóias pertenciam ao museu Grünes Gewölbe, situado num castelo da cidade de Dresden e que contém uma das coleções mais importantes de tesouros da Europa.

Imprensa diz que jóias valem mil milhões de euros

A diretora, Marion Ackermann, não pôde fornecer o valor estimado do prejuízo. «Não podemos reduzi-los a um valor, porque não estão à venda», indicou Ackermann acrescentando, no entanto, que o valor histórico e cultural das três peças é «inestimável». Um outro responsável dos museus da cidade referiu que os conjuntos roubados faziam «parte do património cultural mundial». A imprensa alemã aponta para valores como mil milhões de euros.

Antes do assaltou, houve um incêndio que interrompeu o sistema de alarme

Pouco antes do assalto, um incêndio, perto do museu, destruiu um transformador elétrico, interrompendo o sistema de alarme. No entanto, os investigadores recusaram-se, nesta fase, a estabelecer uma ligação entre os dois acontecimentos. Os ladrões terão entrado por uma janela no rés-do-chão. O museu encontra-se cercado por polícias e está fechado ao público.

Museu tem uma das coleções de jóias mais antigas

Construído no século XVI, o museu é conhecido por ter uma das coleções mais importantes de jóias antigas da Europa. Possui peças únicas de ourivesaria, pedras preciosas, porcelanas, esculturas de marfim ou âmbar, bronzes ou recipientes com pedras preciosas.

Uma parte do museu, um dos mais antigos da Europa, foi destruída durante a Segunda Guerra Mundial no bombardeamento dos aliados de 13 de fevereiro de 1945, sendo posteriormente reconstruída. O Exército Vermelho apropriou-se de uma parte das obras, levadas para a União Soviética, antes de ser repatriado em 1958, para Dresden, uma das principais cidades da República Democrática Alemã (RDA).

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