Fringe de Macau arranca a 17 de janeiro e quer “criar um parque artístico”

O Festival Fringe de Macau, que oferece teatro, dança e música, conta na próxima edição com 17 programas e uma série de atividades de extensão, e quer levar o público a um “parque de diversões artístico”, foi hoje anunciado.

Fringe de Macau arranca a 17 de janeiro e quer

“Dedicado a criar um parque artístico com novas e divertidas produções e atividades para a comunidade, o evento apresentará 17 programas fascinantes e uma série de atividades do Festival Extra, levando o público a um parque de diversões novo, bizarro e divertido para encontrar a felicidade mais simples e direta”, lê-se num comunicado do Instituto Cultural (IC).

Entre os programas desta 22.ª edição do festival, que decorre entre 17 e 28 de janeiro, está o espetáculo imersivo e interativo de dança “25 Pés”, apresentado pela companhia The100hands, dos Países Baixos, e um par de bailarinos da More Production, de Xangai, leva “o público a explorar as influências de diferentes distâncias na relação interpessoal dentro de um quadrado com apenas 25 pés de lado”, lê-se no comunicado.

Já “work.txt” é outro programa interativo conduzido pelo público, criado pelo britânico Nathan Ellis e pela More Production, que transporta os espetadores “para um escritório sem restrições”.

O “concerto ao vivo: o gradiente de azul”, de “Kawo e os seus amigos músicos” explora, por sua vez, expressões artísticas musicais com atuações de vídeo e música inspiradas em quatro tons de azul.

Ainda de acordo com a nota do IC, “Olá, Bem-vindo, Adeus!”, de Cheang Hio Lam e Stanley Ma, apresenta “dois novos módulos de diálogo de IA [inteligência artificial], para simular conversas ao vivo entre cabeleireiros e clientes, mostrando um diálogo entre tecnologia e emoção”.

Com o lema “todos ao redor da cidade, os nossos palcos, os nossos espetadores, os nossos artistas”, acrescenta o IC, o Fringe volta nesta edição a incentivar a participação dos mais velhos.

O Festival VeterARTES, da série “Crème de la Fringe”, com curadoria de Stella Ho, pretende “melhorar a compreensão e a comunicação entre diferentes gerações através de trabalhos criativos e de atuações artísticas”.

Este ano, o Fringe continua a levar a arte até aos bairros da cidade. Em “Teatro do Tribunal: Lei de Terras”, levado a palco pelo “The Funny Old Tree Theatre Ensemble”, o público é “convocado para integrar o júri e proferir um veredicto objetivo e razoável no Miradouro da Taipa Grande”.

Outro momento que aproxima fisicamente artistas e público é o espetáculo de dança “Viagem à Porta de Casa”, em que a Associação Ieng Chi guia os presentes num passeio pelo jardim da Flora, “numa excursão mental” em que se seguem os passos das bailarinas.

CAD // ANP

By Impala News / Lusa

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