Fogo lavra no parque da Peneda Gerês em direção a aldeias de Ponte da Barca

O presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, manifestou-se hoje “muito preocupado” com o incêndio que lavra no Parque Nacional da Peneda Gerês em direção a várias freguesias do concelho.

Fogo lavra no parque da Peneda Gerês em direção a aldeias de Ponte da Barca

O presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, manifestou-se hoje “muito preocupado” com o incêndio que lavra no Parque Nacional da Peneda Gerês em direção a várias freguesias do concelho. O fogo, que deflagrou às 23:39 de terça-feira no lugar de Cidadelhe, Lindoso, no Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG), em Ponte da Barca, “não está controlado” e, pelas 10:55, afirmou Augusto Marinho, as chamas dirigiam-se “para as freguesias de Parada do Monte, São Miguel, Entre-Ambos-os-Rios”.

“O incêndio não está controlado. Neste momento, [10:55] essa frente de fogo ainda está na serra profunda, de muito difícil acesso, e dirige-se para as freguesias de Parada do Monte, São Miguel, Entre-Ambos-os-Rios”, referiu o autarca social-democrata.

De acordo com informação disponível na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 11:06, o fogo estava a ser combatido por 82 operacionais, apoiados por 22 viaturas e dois meios aéreos.

GNR está a investigar as causas do fogo

Segundo Augusto Marinho, “o comandante dos bombeiros está preocupado” porque “a frente de fogo está muito forte”. “Se não for travada vai atingir uma zona que, para além das pessoas e bens, o mais importante, vai também atingir um património natural riquíssimo no PNPG. Infelizmente não está no bom caminho. As condições são adversas. As do terreno e as do clima”, referiu.

Augusto Marinho disse que na madrugada de hoje o fogo cercou a aldeia de Mosteiró, na freguesia de Britelo, e obrigou à retirada, cerca da 01:00, de 30 pessoas, que foram instaladas nas num clube local, tendo-lhes sido prestada a assistência necessária. A população daquela aldeia de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, situado no único parque nacional do país, regressou a casa cerca das 05:00.

A GNR está a investigar as causas do fogo que, segundo o autarca, “poderá terá tido origem criminosa”. “Há relatos de pessoas que viram um homem na zona. Agora compete às autoridades investigar”, disse.

 

 

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