Caso Joana | Processo será reaberto com novas provas [vídeo]

João Cipriano, tio de Joana, foi condenado pelo homicídio da menor em 2006. Passados cerca de 15 anos, João Cipriano sai agora em liberdade condicional e diz que vai reabrir o caso devido a novas provas

15 anos depois de ser condenado pelo homicídio da sobrinha JoanaJoão Cipriano saiu, por volta das 9 horas desta segunda-feira, 11 de março, em liberdade condicional do Estabelecimento Prisional da Carregueira, em Sintra. À saída da prisão afirmou estar «inocente». «Não cometi crime nenhum. Não a toquei nem com um dedo.», disse ao Portal de Notícias Impala.

Leonor Cipriano, a mãe, e João Cipriano, o tio de Joana, que se declararam culpados durante o julgamento do homicídio de Joana – a criança que desapareceu no dia 12 de setembro de 2004 na aldeia da Figueira, em Portimão –  dizem-se agora inocentes. Na altura, a criança, cujo corpo nunca foi encontrado, tinha oito anos.

«Sei que a minha sobrinha está viva. Vou fazer de tudo para ela aparecer», garante João Cipriano

A mãe e o tio da criança acabaram por ser detidos no mesmo mês do desaparecimento de Joana. Durante o julgamento, João Cipriano confessou ter espancado a menor até à morte com a cumplicidade da irmã, que saiu da cadeia de Odemira em fevereiro deste ano. O tio admitiu ter esquartejado Joana e escondido o seu corpo numa arca frigorífica. Os restos mortais terão depois sido dados de comer a porcos. «Eu não lhe fiz mal, só a matei», declarou o arguido em tribunal. Agora, João Cipriano afirma ao nosso site que «nunca disse isso».

Acompanhado de Manuel Mendes Ferreira, advogado de João Cipriano há um mês, o tio da vítima anuncia agora que irá voltar a tribunal para provar a sua inocência. O caso será reaberto devido a novas provas: «Quero que a verdade venha ao de cima», diz o ex-recluso.

Clique play e veja todas as declarações prestadas por João Cipriano ao nosso site

 

 

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