Câmara de Loures responde e ataca reportagem da TVI

A Câmara Municipal de Loures comentou a reportagem emitida pela TVI durante a noite de ontem, dia 17 de janeiro, acusando a estação de ter omitido factos relevantes.

Câmara de Loures responde e ataca reportagem da TVI

O autarquia de Loures reagiu à reportagem emitida durante a noite de ontem, onde a jornalista Ana Leal afirmava que a empresa de Bernardino Soares teria sido contratada através de um ajuste directo e que recebia milhares de euros por mês.

Num comunicado lançado durante o dia de hoje, a Câmara Municipal rejeita qualquer procedimento irregular e garantiu que os «contratos referidos na reportagem cumpriram escrupulosamente as regras legais da contratação pública».

No mesmo documento, a autarquia com ligações ao Parido Comunista Português apontam que a peça da TVI não conseguiu «apontar qualquer ilegalidade ou irregularidade em relação aos factos em análise, preferindo por isso centrar-se em especulações abusivas, com referência parcial e truncada das declarações do Presidente Câmara Municipal de Loures bem como em relação aos dados que lhe foram disponibilizados».

Autarquia de Loures rejeita qualquer erro

Segundo a Câmara, os contratos por ajuste directo estão «previstos no Código dos Contratos Públicos» e alega que estes são «uma ferramenta comum e aliás indispensável para a gestão corrente das autarquias locais».

Na mesma nota enviada às redacções é possível ler que o contrato assinado entre as duas partes pretende «assegurar a manutenção preventiva, reparação regular, limpeza, inspecção técnica incluindo da instalação eléctrica, manutenção correctiva e substituição de publicidade institucional num total de 438 abrigos de paragem propriedade do Município e não concessionados».

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Município afirma que TVI manipulou informação

O comunicado revela ainda que a reportagem da estação de Queluz «omite também deliberadamente que o aumento do valor dos contratos com a empresa em nome individual visada, está diretamente ligado ao número de abrigos abrangidos – antes 153 e depois 438, dispersos por todo o concelho de Loures» e aponta o dedo à TVI, afirmando que a mesma fez «uma despudorada manipulação», uma vez que procura «comparar estes contratos a uma remuneração salarial, usando uma ardilosa comparação com o salário do presidente da Câmara».

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