1 em cada 10 portugueses já está a tirar a carne do prato

Sondagem da Intercampus revela que 33%dos portugueses vão reduzir o consumo de carne e que 55% pensam substituir carne por carne vegetal.

1 em cada 10 portugueses já está a tirar a carne do prato

Um novo estudo de mercado sobre o consumo de carne solicitado à Intercampus pelo eurodeputado independente Francisco Guerreiro, do Grupo Parlamentar Europeu Verdes/Aliança Livre Europeia, revelou dados sobre os hábitos alimentares da população portuguesa no que diz respeito à dieta plant based. Por exemplo, 66% dos consumidores consideram que o preço é a maior barreira ao consumo de alternativas à proteína animal.

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O estudo conclui que 88% dos inquiridos são omnívoros (come produtos animais e vegetais), mais os homens (91%) do que as mulheres (84%), sendo que a primordial razão para o fazer é “o prazer de comer” (72%). Pelo contrário, as mulheres seguem mais o regime flexitariano (11%) do que os homens (6%), sendo ambos 8% do total da sondagem e apresentando “a prevenção e o cuidado com a saúde” como a principal razão da opção (71%). O “respeito pelos animais” é a principal razão da opção pelo regime alimentar sem carne (76%). O estudo conclui que, nos próximos 6 meses, a redução do consumo de produtos de origem animal é manifestada por 33% dos inquiridos, sendo que 55% dos entrevistados pensam em substituir carne por ‘carne’ vegetal.

Produção e consumo de carne vegetal “devem ser apoiados pelo Governo”

“Na atual conjuntura ‘inflacionária’, é fundamental também que haja uma estratégia nacional para a diversificação da produção e consumos de proteínas de base vegetal, visto que estes são cada vez mais consumidos pelos portugueses”, considera Francisco Guerreiro. “Mais que condicionar o IVA a 0% destes produtos, o Governo deve garantir mais apoios para produção, distribuição e consumo destes alimentos”, conclui o eurodeputado.

Também relacionando com temas da atualidade nacional, pode-se verificar que 81% dos inquiridos consideram que “as Constituições devem incluir a proteção do bem-estar animal”. Relativamente às políticas europeias, 56% não sabem o que é a Política Agrícola Comum. No entanto 46% estão interessados em saber mais.

“Considerando que cerca de 30% do Orçamento Europeu vai para o financiamento da Política Agrícola Comum, é cada vez mais importante esclarecer os portugueses sobre o impacto da produção de alimentos, atualmente bastante negativo, na saúde pública, nos ecossistemas e no bem-estar animal”, frisa o eurodeputado.

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