Pessoas com menos de 45 anos não sabem que correm risco de sofrer uma morte silenciosa

Estudo revela que jovens acreditam que problemas cardíacos são coisa de idosos e não sabem que correm risco de sofrer uma morte silenciosa.

Pessoas com menos de 45 anos não sabem que correm risco de sofrer uma morte silenciosa

É uma novidade que poderá ser surpreendente para muitos. Mas a verdade é que quase metade dos adultos não acredita que correm o risco de vir a sofrer uma morte silenciosa relacionada com uma doença cardíaca. Esta é uma das conclusões de um estudo recente, citado pelo The Sun. Que dá ainda conta de outros trabalho. Como é o caso de um estudo que refere que ataques cardíacos em pessoas com menos de 40 anos aumentaram ao longo da última década.

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Esta realidade alarmante está associada ao aumento de várias condições. Como é o caso da obesidade e da tensão alta. Que acabam por fazer com que pessoas cada vez mais jovens tenham problemas cardíacos. Um estudo realizado nos Estados Unidos da América, que contou com duas mil pessoas, concluiu que 47% dos adultos com menos de 45 anos têm a ideia de que problemas de hipertensão não são um risco.

Aumentaram os ataques cardíacos em pessoas com menos de 40 anos

Laxmi Mehta, cardiologista da norte-americana Ohio State University, salienta que esta é “alarmante” que os jovens não tenham a noção dos riscos que correm. Por outro lado, assume que “não é surpreendente”. “A maioria dos jovens pensa que as doenças cardíacas só acontecem aos idosos, mas não é o caso”, refere a médica. Que salienta que um em cada cinco pacientes com ataque cardíaco tem menos de 40 anos. “Abordar os fatores de risco de doenças cardíacas numa idade jovem é importante porque, quando as condições são tratadas numa idade mais precoce, pode retardar a progressão ou o início do desenvolvimento de doenças cardíacas”, explica a especialista.

“A maioria dos jovens pensa que as doenças cardíacas só acontecem aos idosos”

O trabalho revela ainda que um terço dos inquiridos não sabia reconhecer um ataque cardíaco, algo que pode salvar a vida. A médica recomenda ainda que todos visitem o médico de família anualmente. “O médico irá rastrear sinais de alerta como pressão alta e fazer exames de sangue para rastrear o colesterol, para que quaisquer alterações ao longo do tempo possam ser sinalizadas”, salienta. Por fim, Laxmi Mehta dá ainda a conhecer os 10 sintomas mais comuns de um ataque cardíaco.

10 sintomas comuns num ataque cardíaco

– Pressão, aperto ou plenitude no peito;
– Aperto, dor ou desconforto no centro do peito que dura minutos e às vezes irradia para os ombros, pescoço, braços ou mandíbula;
– Dor no peito que aumenta de intensidade ou que não é aliviada com o repouso;
– Dor no peito que ocorre durante a transpiração;
– Desmaio ou tontura;
– Falta de ar;
– Indigestão, náusea ou vómito;
– Fraqueza ou fadiga inexplicável;
– Pele fria e húmida;
– Palidez.

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Texto: Bruno Seruca; Fotos: Shutterstock

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