Virgul: cantor acusado de agredir militar Hugo Ernano

Irmão do cantor Virgul reage à notícia das agressões ao militar.

Virgul foi detido, na madrugada desta quarta-feira, dia 16 de agosto, em Vilamoura, no Algarve. De acordo com o Jornal de Notícias, o cantor terá reagido mal quando se encontrava no veículo e foi abordado por um GNR.

Detido por suspeitas de ter agredido um militar da GNR, o artista já se apresentou em tribunal e vai ser julgado, em processo sumário, no final do mês.

Ao que parece, o ex-membro da banda Da Weasel era um dos passageiros de um carro, conduzido por outro homem. Carro este que fazia peões, por volta das sete da manhã, no estacionamento da discoteca Bills, em Vilamoura, onde ambos tinham passado a noite (veja as fotos na galeria).

Segundo o JN, Virgul saiu da viatura, exaltado, ofendeu e ameaçou os militares. O Correio da Manhã avança que Hugo Ernano foi o militar que tentava fazer a revista sumária ao artista quando este o terá agredido, à cotovelada.

O militar, que ficou conhecido por todos os portugueses após ter atingido mortalmente um menor, integra o Grupo de Intervenção de Ordem Pública destacado para o Algarve como reforço de verão. “2 anos depois a caminho do Algarve, operação Verão Seguro”, escreveu o GNR no dia 10 de agosto nas redes sociais quando se dirigia ao Sul do País.

Contactado pelo site da Nova Gente, o irmão de Virgul afirmou “não tenho nada a declarar”. Sobre o paradeiro do cantor, declarou “não tem estado por cá. Não sei”.

 

Também ao site da Nova Gente, o agente do artista disse “não vamos prestar declarações. A seu tempo fazemos um comunicado”.

O militar que não deixou Portugal indiferente

Hugo Ernano regressou à GNR há cerca de um ano, depois de uma suspensão de oito meses devido à condenação pela morte a tiro de um rapaz de 13 anos. Em 2008, o militar foi condenado a quatro anos de prisão por ter morto um menor numa perseguição policial e por negligência grosseira, com pena suspensa por igual período.

No seu regresso ao ativo afirmou: “Apresento-me às 08:45 de segunda-feira, fardado, no quartel da Pontinha. E vou encarar isto como se fosse o meu primeiro dia na GNR”.

Recorde-se que Hugo Ernano conseguiu pagar a indemnização que tinha, avaliada em cerca de 50 mil euros, com a ajuda das forças policias e dos restantes portugueses que se sentiram familiarizados com esta história.

Fotos: Impala e D.R.

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