Emocionado, Pedro Teixeira fala do amor por Sara Matos, de Cláudia Vieira e dos filhos

Pedro Teixeira foi entrevistado por Manuel Luís Goucha e não deixou nada por dizer. Chorou ao falar da família e assumiu uma relação distante com o pai: “Tenho sido um bocado duro”.

Pedro Teixeira foi pai pela segunda vez há cerca de duas semanas e abriu o coração para falar dos filhos, de Sara Matos e de Cláudia Vieira, numa entrevista emotiva a Manuel Luís Goucha. O ator foi convidado do programa das tardes da TVI, nesta quinta-feira, 30 de setembro, e não conteve as lágrimas em vários momentos. “Estou a ser um pai completamente diferente de quando nasceu a Maria [fruto da relação com Cláudia Vieira]. A Maria, quando nasceu, eu tinha 30 anos e foi a descoberta. Sabíamos que nos amávamos muito, que foi fruto de um amor, foi tranquilo. Fazia todo sentido. Foi uma das melhores coisas que me aconteceu na vida”, disse, explicando depois como é viver a experiência da paternidade aos 41: “Sou um pai mais sereno, menos preocupado”.

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“A Sara está a ser uma mãe incrível. Este papel de mãe assenta-lhe que nem uma luva. Ela é mesmo uma grande mãe”, afirmou Pedro Teixeira, em jeito de elogio à companheira, destacando ainda a serenidade, o empenho e a curiosidade da atriz durante toda a gravidez. “Eu amo esta mulher, vou amar sempre. É uma companheira, admiro muito o talento da Sara e admiro-a enquanto mulher. É carinhosa, reservada e trabalhadora, dedicada e apaixonada”, acrescentou. Pedro Teixeira contou também que assistiu ao parto de Manuel e que foi a irmã do ator, enfermeira, que ajudou o filho a nascer. “O parto teve que ser induzido, foi parto natural. A Sara esteve 15 horas no hospital, mas foi tudo normal. A Sara foi muito calma, sabia tudo o que ia acontecer, ouvia música, estava na bola de pilates e eu ao lado a enviar mensagens para família a contar tudo o que acontecia”, recorda Pedro Teixeira, bem disposto.

O ator falou ainda da forma como a filha mais velha recebeu o pequeno Manuel. “A Maria estava doida com o nascimento do irmão. A Maria é uma rapariga que cuida. Pela irmã tem um carinho especial e eu estava com algum receio. Eu admiro muito a relação que ela tem com o João, com a Cláudia e com a Caetana e queria que isso passasse para a minha casa e passou”, disse, feliz, sublinhando o orgulho que tem na filha: “Tenho muito orgulho na minha Maria. Cuida de mim, gosta muito dos pais, é simples e é muito dada aos outros”. E foi nesta altura que o ator foi surpreendido com uma mensagem da filha e que o deixou em lágrimas (ver imagem na galeria). “Tem muito da Cláudia. A mim foi buscar a parte brincalhona e da Cláudia foi buscar a bondade, serenidade”, sublinhou ainda Pedro Teixeira, que se emocionou outra vez ao ver um vídeo enviado pela mãe, no qual esta diz que tem muito orgulho nele.

Pedro Teixeira assume relação difícil com o pai

Manuel Luís Goucha continuou a conversa e tocou num ponto mais sensível para o ator: a relação com o pai. “O meu pai é das pessoas que menos vejo e sinto que inconscientemente, por maldade ou pelo que quer que seja, tenho sido um bocado duro”, começa por dizer. “Não é que ele não me ame, que ama e eu amo-o a ele. A vida afastou-nos um bocado grande e sem explicação. Um pouco por minha culpa, fui-me afastando… Não sei se o culpo pela separação da minha mãe, se (…) e espero que não, porque senão tenho de pedir ajuda para resolver isto.”

Apesar deste afastamento, Pedro Teixeira garante que tudo se irá resolver. “É uma coisa que se resolve rápido, não há uma mágoa grande pelo meu pai. Tenho uma forma de me proteger… se há algo com um amigo meu, eu afasto-me. Não gosto de confronto e fujo. Não gosto do embate. Foi o que aconteceu com o meu pai, eu não digo que o amo, mas escrevo. Agora não digo porque não tenho falado com ele e eu fui-me afastando. Se calhar, saio daqui ligo-lhe e vou-lhe dizer. É uma coisa simples de resolver”, afirma perante o olhar brilhante de Manuel Luís Goucha que recorda que nunca teve essa conversa com o pai.

Sobre a personagem Tomé, da novela “Festa é Festa”, o ator assume que não foi fácil dar-lhe vida. “Ao início, foi difícil encontrar o Tomé. Vamos fazer comédia, mas não é fácil fazer. Eu questionava se as pessoas iam achar graça ou achar parolo”, começou por dizer. “Há uma evolução muito grande do início para agora, mas de todos, não só do Tomé. Fomo-nos dando tão bem que o produto final é o que é”, afirmou ainda o ator, verdadeiramente feliz com este projeto.

Texto: Ana Lúcia Sousa; Fotos: Divulgação TVI e Reprodução redes sociais

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