Nuno Markl questiona “transformação” de Maria Vieira “numa bola de ódio”

Radialista e humorista Nuno Markl foi arrasado por Maria Vieira, que lhe chamou “pateta”, e questionou a razão de a atriz se ter transformado numa “bola de ódio”.

Nuno Markl questiona

Nuno Markl foi arrasado por Maria Vieira, que atacou o vestuário do humorista e dos colegas Pedro Ribeiro e Vasco Palmeirim, durante uma emissão da Comercial para assinalar a estreia do filme ‘Barbie’. A atriz referiu-se aos radialistas como “três patetas alegres” e “três engraxadores do sistema que vivem à pala dos contribuintes”. Sem pudores, Nuno teceu fortes críticas à atriz na sua conta de Instagram.

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“Outro dia dei por mim a reflectir quando teria sido a última vez que vi Maria Vieira normal. Por normal, que não se entenda nenhum juízo político: conheço gente de esquerda esquisita e gente de direita normal, o que, infelizmente, não é o caso de Maria Vieira. E lembrei-me: foi na antestreia do remake de A Canção de Lisboa, onde ambos participámos. Ela – com muita piada, há que dizer – numa personagem secundária, eu num cameo a fazer de mim mesmo.

“A produção organizou um jantar para o elenco no restaurante do Hotel Tivoli ao qual fui com o meu filho Pedro, na altura com 7 anos. Ficámos sentados ao pé dela e ela foi – como sempre, até aí – encantadora, calorosa, super doce com o Pedro, a quem eu apresentei a Maria como sendo uma das senhoras mais engraçadas que eu conhecia. E era.

“Nunca fomos amigos, mas escrevi algumas coisas que ela interpretou e dava-me gozo escrever a pensar no efeito que determinadas frases e palavras teriam na sua muito particular “delivery” (o meu sketch favorito será sempre aquele, para um programa do Herman, em que a pus a fazer de mulher-a-dias de Ming, o Impiedoso e ela diz frases tais como “é então que escorrrrrrrego no sangue do Dr. Zarkov…”), começou por escrever.

“Transformou-se nesta estranha bola incandescente de ódio”, considera Nuno Markl

O humorista questionou o facto de Maria se ter “transformado”: “A sensação que tenho é a de que, para aí umas semanas depois da antestreia, ela transformou-se nesta estranha bola incandescente de ódio, intolerância, homofobia, xenofobia, confundindo ataques pessoais com opinião política e atribuindo a uma presumível perseguição política o facto de ninguém querer trabalhar com ela atualmente, sem perceber que é impossível trabalhar com alguém que, do nada, ataca colegas, ex-amigos, profissionais da sua área.

“‘Ela bloqueou-me’, dizia-me há uns tempos, num encolher de ombros, o Júlio Isidro, a quem a Maria tanto deve. Ou então não deve nada, já que, infelizmente, nada ficou do que foi construído. Nunca foi uma atriz versátil, mas era a maior a fazer de Maria Vieira, papel que, infelizmente, já não sabe fazer. Dirá ela que foi porque viu a luz e passou a dizer o que pensa. Bom para ela”.

“Há quem me diga: mas porque lhe dás importância? Bem, porque não é um hater anónimo. Em tempos, esta pessoa foi a Maria Vieira: uma das senhoras mais engraçadas que eu conhecia”, refletiu.

Texto: Bianca Pereira;
Foto: redes sociais

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