Nininho Vaz Maia PJ revela que cantor era “um dos principais clientes” da rede de tráfico de droga
Continuam a ser conhecidos novos detalhes sobre o alegado esquema de tráfico de droga que envolve Nininho Vaz Maia. Inicialmente a ‘tese’ era de que o cantor branqueava capitais, nomeadamente através da lavagem de dinheiro oriundo da venda de cocaína.
Porém, as últimas informações apontam para um cenário diferente. Carlos Anjos, ex-inspector-Chefe da Polícia Judiciária, esteve no Correio da Manhã e avançou com novos detalhes sobre o papel de Nininho Vaz Maia no suposto esquema.
“Aqueles que recebiam o produto dos líderes e que depois a faziam escoar. Um desses era Nininho Vaz Maia. Nas digressões ao estrangeiro era suspeito de levar. Podem ter utilizado as suas viaturas ou de pessoas ligadas ao espetáculo para que a droga fosse levada para fora do país”, explicou.
Advogado de Nininho Vaz Maia nega transporte de droga para Espanha
Agora, o Expresso, que teve acesso a um documento judicial, revela que o canto era um “dos principais clientes” desta rede de tráfico de droga, liderada por Mauro A., um empresário da área do imobiliário. Além disso, é também corroborado a informação avançada anteriormente por Carlos Anjos. É explicado que terá tido um papel na distribuição de droga em Espanha com recurso a “meios logísticos” próprios.
Contudo, o advogado de Nininho Vaz Maia nega estas informações. “É impossível o Nininho esconder a droga no interior de camiões que transportam o pessoal e o material de música, uma vez que nunca deu qualquer concerto em Espanha”, afirmou Carlos Melo Alves ao Expresso.
Texto: Tomás Cascão; Fotos: Arquivo Impala & Redes sociais
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