Nininho Vaz Maia foi surpreendido pela presença da PJ à porta da sua residência nesta terça-feira, 6 de maio, por volta das 7 da manhã. O cantor foi constituído arguido na investigação de suspeitas de tráfico de droga.

O assunto esteve em análise no Noite das Estrelas e Carlos Anjos, antigo inspetor-chefe da Polícia Judiciária, deu-nos mais detalhes sobre os indícios existentes. 

“Paralelamente, existem também nas contas do Nininho Vaz Maia alguns depósitos que não são justificáveis com os seus concertos nas datas em que foram depositados”, revelou. Ele que já antes tinha revelado que o cantor é suspeito de ser um dos responsáveis por fazer escoar a droga.

“Sei que balançaram no limite”

“A polícia apreendeu o telemóvel e viu tudo aquilo que lá estava e, numa análise muito sumária… sei que balançaram ali no limite, mas foi decidido que a prova que já tinha e os indícios existentes não eram suficientemente fortes para que fosse detido e presente a juíz de instrução”, acrescentou.

“A polícia agora vai analisar todo o telemóvel, todas as contas dele, vai fazer uma análise microscópica à vida do Nininho e podem existir nas próximas semanas alguma alteração nas medidas de coação que lhe foram aplicadas (termos de identidade e residência)”, sublinhou ainda.

Texto: Tomás Cascão; Fotos: Arquivo Impala

Siga a Impala no Instagram