Maria Lisboa Vandalismo, animais mortos e agressão! Ex-agente detalha crimes da cantora
Cristina Paiva expõe relação turbulenta com Maria Lisboa.
Cristina Paiva acusou, em 2020, Maria Lisboa de perseguição, agressão física e atos de vandalismo.
A ex-agente foi recebida no programa Júlia, esta terça-feira, 20 de maio, para expor o seu lado da história.
Recorde-se que a cantora portuguesa foi, recentemente, condenada a três anos e cinco meses de pena suspensa por crime de furto qualificado.
Como tudo começou
Cristina Paiva conheceu Maria Lisboa quando tinha 16 anos. Contudo, não conseguia acompanhar o seu estilo de vida e decidiu afastar-se. “Muitos anos mais tarde”, a fadista viaja até Suíça para se reencontrar com a empresária, “desfeita em lágrimas” e “a falar muito mal do namorado, que tomava conta da carreira dela e investia imenso dinheiro na carreira”.
A agente aceitou-a como sua agenciada, mas pediu que o ex-companheiro não fosse retirado do contrato, pois “tinha metido muito dinheiro na carreira dela”.
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O problema com o contrato…
“Na altura, ela ganhava 1.000€ e 20% de 1.000€ são 200€. Na altura, não lhe expliquei, porque entendi que ela sabia que, quando o cachê subisse, 20% [era para a agente]. Só depois mais tarde é que percebi, quando ela descobre que o cachê está mais alto, e já não é 200€, que fica muito revoltada e a achar que lhe estou a tirar uma comissão maior”, explicou.
A relação das duas, que já era de amizade, tornou-se amarga quando Cristina Paiva descobriu que Maria Lisboa “falava muito mal” nas suas costas. Além disso, revelou que o ex-namorado da fadista era vítima de violência verbal e física.
Em 2019, a ex-agente decide testemunhar contra a cantora e esta pede a rescisão do contrato. “Ela recusa-se [a pagar a rescisão de 50.000€]: começou por dizer que não assinou o contrato, eu disse-lhe que tinha a minha cópia assinada, ela queria o contrato e eu não lhe dei porque ela tinha um. E eu disse-lhe: ‘Se tu falhares comigo, e não me deres o que eu investi em ti, eu vou para tribunal’. Mas ela não aceitava de maneira nenhuma”, apontou.
“A seguir, ela faz a tour de verão, eu tenho-a vendida para o verão seguinte, com imensas datas, depois quando eu rescindi com ela, eles cancelaram tudo, ela deixou de ter palcos. Antes da pandemia, ela queria sair a todo o custo e disseram-lhe que eu tinha o contrato em casa. Porque ela ia à empresa, ela partia-me os móveis, metia-se lá aos pontapés, agredia a empregada, falava mal com ela”, salientou.
Cristina Paiva detalha crimes de Maria Lisboa
Em março de 2020, a empresária depara-se com a sua casa vandalizada.
“Graffitis nas paredes [com mensagens como ‘Pu*a’ e ‘Ladra’ escritas], lixívia na cama, o frigorifico grafitado e desligado, as garrafas de vinho despejadas nos televisores, as gavetas dos armários partidas, o cofre que tinha vazio estava lá no chão”. Os seus gatos também foram violentados com spray.
A adicionar, Cristina Paiva alega que Maria Lisboa roubou duas pen’s que contêm “fotos íntimas” e divulgou-as com ameaças como “Vemo-nos em tribunal” e “o teu fim”. A empresária também diz ter sido “atacada” na sua garagem por um homem desconhecido, para a queixa ser retirada. “Deu-me um soco na cabeça, levei um ponto”, partilhou. O indivíduo planeava também atacar a filha.
A condenação da fadista aconteceu no dia 5 deste mês, após os vizinhos identificarem a cantora como a responsável do assalto. “Eu acho que foi também o tempo, isto demorou muito tempo no Ministério Público. Foi a pandemia, que parou o tribunal, foi o Ministério Público, os gatos depois passou [os gatos acabaram por morrer], ela não foi acusada pelo que fez aos animais“, ressaltou.
“Faz-me sentir melhor, porque eu esperei anos por isto. Caso contrário eu estava a mercê de alguém que me viesse fazer mal. Se ela não fosse punida, a qualquer momento me podiam fazer mal. Porque ela achava que podia fazer tudo”, confessou.
Texto: Luís Sigorro; Fotos: Impala/Redes Sociais
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