Há um mês, a Nova Gente fez a primeira entrevista a Judite Sousa, depois de se tornar oficial o seu regresso à televisão, dois anos depois, pela porta da CNN Portugal. Sobre este novo projeto disse: “Estou de regresso ao jornalismo e à televisão. Foi este o caminho que escolhi quando tinha 18 anos. Fui trabalhar para a China quando tinha 19. Lá, permaneci ano e meio. Sempre vivi para o jornalismo”.

Na mesma conversa, Judite Sousa falou em “ciclos que se fecham e que se abrem”. “Este é um ciclo novo. Estou de regresso à Media Capital para trabalhar na CNN Portugal. Duas razões foram determinantes para a minha decisão: a marca CNN, que é o canal de informação mais influente à escala mundial, e o facto de o diretor da CNN Portugal ser o jornalista Nuno Santos”. Ainda sobre este novo desafio, Judite Sousa referiu à Nova Gente: “Encaro a minha participação na criação da CNN Portugal com entusiasmo, energia, ambição e responsabilidade. Quanto ao que acontecerá, o caminho faz-se caminhando. Com alegria e otimismo”.

Nuno Santos, diretor da CNN Portugal, escolheu a jornalista para ser o primeiro rosto do canal quando, às 21h00 desta segunda-feira, 22 de novembro, estiver no ar.

Tirando as caras que vão fazer parte do canal – cerca de 50 contratações – , ainda há muito secretismo à volta do que será a CNN Portugal. Sabe-se que há um novo estúdio de 600m2 – um dos maiores da Europa -, em substituição do de 20m2 da TVI 24 – que será extinta , mas a imagem continua no segredo dos Deuses. Em entrevista ao Público, Nuno Santos abriu um pouco a porta do que vai ser este novo projeto. “Mais análise e menos comentário; uma capacidade de resposta que quero que seja muito diferenciadora daquela que tínhamos […] Fazemos bom jornalismo em geral em Portugal, mas a CNN e esta fase de preparação do projeto eleva-nos o strandard”.

Hoje, a CNN lança ainda um site. Para 2021, o canal planeia lançar-se no streaming pago com a CNN+. Já para fevereiro de 2020, e segundo o Público, tencionam lançar “uma linha de produção própria de programas” de diferentes durações e, no segundo semestre do próximo ano, “projetos de maior fôlego, quer com produtoras [externas] que com “equipas internas” na área do documentário.

Texto: Humberto Simões; Fotos: Reprodução Instagram e CNN Portugal

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