Hernâni Carvalho recupera de operação às cordas vocais: «Até ver está tudo bem»

O jornalista, figura regular na Atualidade Criminal d’O Programa da Cristina, desapareceu repentinamente da antena da SIC para ser alvo de uma intervenção cirúrgica às cordas vocais.

«Já passou o pior, dizem-me.» A frase foi usada por Hernâni Carvalho, de 59 anos, como legenda de uma fotografia em que surge «no encantador Vale do Sousa», partilhada nas redes sociais na tarde desta quinta-feira. A dúvida ficou no ar mas é rapidamente desfeita pelo jornalista ao ser contactado pela TV 7 Dias.

«Fui operado às cordas vocais. O operação correu bem e o médico disse-me que, até ver está tudo bem», revela o especialista em assuntos de crime e segurança, dando conta de que a intervenção cirúrgica aconteceu na segunda-feira da semana passada, ou seja, no dia 3 de maio. «Tinha uma coisa qualquer nas cordas vocais e tiveram de me operar para a tirar», diz apenas o colaborador d’O Programa da Cristina, sem pormenorizar detalhes sobre o problema de saúde.

O regresso ao trabalho, de resto, deverá já acontecer «na próxima segunda-feira», revela o próprio.

Cancro na garganta há mais de 20 anos

A cirurgia às cordas vocais aconteceu mais de 20 anos depois de Hernâni Carvalho ter sido diagnosticado com um cancro. Uma batalha que o especialista em assuntos de criminais recordou, em fevereiro do ano passado, no programa Júlia, apresentado por Júlia Pinheiro na SIC.

«Tinha 33 anos, estava num vórtex de trabalho bem interessante, numa ascensão profissional e não tinha tempo. De repente, fiquei rouco. Trabalhava na RTP e na Rádio Nova Antena e, um dia, o operador de som disse: ‘Hernâni, já não aguento mais, estás tão rouco que já não consigo filtrar mais a tua voz’», parafraseou.

Depois deste episódio, o apresentador do programa Linha Aberta foi a um médico, que lhe comunicou o diagnóstico. «Ele observou-me e disse: ‘Tens um cancro na garganta, vou operar-te na segunda-feira’. […] Foi complicado, caiu-me o teto […]. Saí para a rua e o céu parecia-me mais baixo, mais próximo da cabeça. Não tinha horizonte!», lembrou, emocionado, tendo revelado que depois disso voltou a viver «mais sustos». O último acaba de ser ultrapassado.

Texto: Dúlio Silva; Fotografias: Arquivo Impala e reprodução redes sociais

 

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