Diogo Ribeiro, de apenas 19 anos, tornou-se recentemente o primeiro português a conquistar uma medalha de ouro no mundial de natação ao vencer na categoria dos 50 metros mariposa, em Doha, no Catar. Mas as conquistas não começaram agora: em 2023, já tinha sido o primeiro português medalhado em Campeonatos do Mundo de natação, arrecadando a prata, também nos 50 metros mariposa, no Japão. Entre tantas outras no início da adolescência.

A morte do pai e o acidente

Mas a história do atleta não é só feita de glórias e ficou marcada por momentos difíceis. Aos quatro anos, perdeu o pai e foi aí que, de acordo com A Bola, a mãe lhe sugeriu a natação para que pudesse manter-se ocupado e ‘distraído’. E é também em homenagem ao pai que tatuou no ombro direito uma estrela, que tanto o caracteriza. Aos 16 anos, sofreu um acidente de moto e ficou hospitalizado entre queimadoras e hematomas, fraturou um pé, tendo ainda perdido parte do seu dedo indicador direito. Ao ‘Maisfutebol’, justificou: “O acidente foi uma lição. Deu-me força mental e psicológica… acho que ganhei uma segunda vida. (…) Achava que era indestrutível.” Começou a carreira na Fundação Beatriz Santos, seguindo-se o Clube Náutico Académico e o União de Coimbra. Em 2021, chamou a atenção dos responsáveis do Benfica tendo entrado no Centro de Alto Rendimento do Jamor, sob o comando de Alberto Silva, técnico nacional. Se tudo correr bem, vai ser um dos representantes de Portugal nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris.  

 

 

 

 

 

 

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Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais

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