Cláudia Jacques Arrasa empregados do restaurante: “Mentirosos, falsos, drogados”

Cláudia Jacques e o marido desfizeram-se do restaurante, que Belmiro detinha há 12 anos, e arrasam empregados.

Cláudia Jacques assume-se aliviada por o marido, Belmiro Costa, ter-se “livrado” do restaurante do qual era proprietário, há 12 anos, na Praia de Miramar, em Vila Nova de Gaia, e acusa os empregados de má conduta. A relações-públicas portuense começa por contar, em exclusivo à NOVA GENTE, que já há muito que pedia ao companheiro para “acabar com aquele negócio”, que só lhes causava stress e dores de cabeça, negando dificuldades financeiras. “Eu nunca gostei que ele tivesse o restaurante, pelo simples facto de aquilo ser uma prisão. Cada vez que ele tinha de me acompanhar e de se ausentar do restaurante, havia sempre chatices e problemas por ele  não estar lá. Isso não é vida para ninguém”, começa por dizer. “Estamos juntos há quatro anos e o assunto foi falado várias vezes. Disse-lhe: ‘Houve uma fase da tua vida em que não estavas casado, estavas sozinho, divorciado. Agora, estás casado comigo. E eu tenho uma vida tão ativa, se não me podes acompanhar em nada e eu não te posso acompanhar a ti no restaurante, se temos uma vida tão dividida…  é mau para os dois. É isso que tu queres para a tua a vida? Se sim, então não contes comigo’”, confidencia.

Cláudia diz que não foi só o “amor que venceu” e que levou o gestor a deixar aquele negócio. “Foi também o cansaço. Ter um restaurante é um horror. É um problema e uma preocupação constante, é a satisfação dos clientes, dos empregados… É um desgaste muito grande. Era um inferno. Discutíamos muitas vezes por causa disso. Agora não, temos mais paz enquanto casal”, desabafa. “Felizmente apareceu uma pessoa, que era cliente habitual, interessada em ficar com aquilo. Disse-lhe logo: ‘Não vais perder esta oportunidade, por amor de Deus.’ Foi o meu anjo da guarda que ouviu as minhas preces. Estou muito aliviada. E o Belmiro também, apesar de sentir alguma pena, porque já tinha o restaurante há 12 anos. Claro que nos primeiros tempos sente falta, mas eu não. Para mim, é uma paz”, assume.

Mas o maior problema para a relações-públicas era mesmo os empregados – alguns alegam falta de pagamento, mas o gestor desmente: “Da minha parte, os pagamentos foram feitos. Agora, quaisquer questões é com o novo proprietário. Não sei se mantém os mesmos empregados. Isso já não me diz respeito”. Cláudia Jacques mostra-se revoltada com tais acusações e não poupa nas críticas aos antigos funcionários. “Eles roubavam tudo. Não era só dinheiro, era comida, bebida, loiça, farda. Chegavam a roubar na nossa cara. Nós íamos comprar pratos novos, jarras, enfeites de Natal. Eles descarregavam o carro e as coisas já não chegavam à sala. Contávamos as coisas e já tinham desaparecido umas quantas. E nunca era ninguém. Roubavam o tempo todo. Depois, se dizíamos ‘isto está um bocadinho salgado’, tiravam o avental e diziam ‘faça você’. Metiam-se uns com os outros, havia discussões de meia-noite. Houve um que se meteu com uma rapariga empregada lá no restaurante e era casado, e a mulher ainda ligou a pedir explicações. Depois, os que eram gays metiam-se uns com os outros. Aquilo era a loucura. Era gente do pior”, denuncia. E não se fica por aqui. “Os empregados era muito mentirosos, falsos, ardilosos, muito cabr***. Uma vez, o meu marido foi comigo ao Algarve para um evento e o restaurante nem abriu porque o chef não apareceu, nem atendia o telefone, e ele é que tinha a chave. Cenas dessas aconteceram montes de vezes. Não iam trabalhar, não apareciam e não atendiam o telefone. E uma vez que houve lá um grande roubo, até levaram o cofre. Teve de ser alguém de lá, que sabia onde estava o cofre. Foi de noite, espatifaram tudo”, acusa, não conseguindo calar a revolta. “Eles têm muita razão de queixa? E nós? Se eu for dizer tudo o que nos fizeram. Cabr***. Drogados. Havia lá um drogadíssimo, que muitas vezes nem aparecia para trabalhar, não avisava nem atendia o telefone. Isto é gente do pior. A minha filha mais velha esteve lá em agosto a trabalhar para ganhar um dinheirinho extra e disse-me: ‘Mãe, não estou a aguentar isto. Esta gente é horrível. Roubaram-me e ninguém se acusa. Isto é de levar as pessoas à loucura. Não sei como é que o Belmiro aguenta. É horrível. Pegam-se a toda a hora uns com os outros, dizem mal uns dos outros. Não consigo aguentar.’ Eu disse ao meu marido: ‘Este restaurante vai-te matar. Qualquer dia dá-te um ataque cardíaco por causa do stress. Livra-te desta m****. Esta cambada não vale nada. São uns cabr*** e umas cabr** do pior que há’. Nem posso olhar para a cara deles. Eu só gostava mesmo de um deles, que lá estava há mais tempo. De resto, não se aproveita ninguém”.


Texto: Inês Neves; Fotos: Impala

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