Cayetano Rivera O passado dramático do namorado de Maria Cerqueira Gomes

O passado de Cayetano Rivera é marcado pela morte do pai, o vício e o corte de relações com a mãe, que nunca quis que ele fosse toureiro.

Quem vê Cayetano Rivera enfrentar um toiro numa arena está longe de imaginar que, por detrás do homem forte e destemido que arrebatou o coração de Maria Cerqueira Gomes, está alguém que perdeu o pai e a mãe em circunstâncias dramáticas e que continua a ter de lidar com o passado trágico de cada vez que alguém decide remexer nas suas memórias. Foi o que aconteceu recentemente. O seu irmão mais velho, Francisco Rivera, deu uma entrevista polémica ao programa De Viernes!, do canal Telecinco, e voltaram a vir a lume muitas das polémicas que envolvem a família.

A dependência da mãe, a famosa socialite espanhola Carmina Ordóñez, que morreu em 2004 na sequência de um enfarte provocado por uma overdose de narcóticos, foi um dos assuntos abordados por Fran (como é conhecido em Espanha). “Um vício como o que ela tinha destrói uma família. O vício destrói tudo. É a pior coisa que pode acontecer a uma família”, disse o irmão mais velho de Cayetano. E foi na análise destas palavras num outro programa da Telecinco, o Fiesta!, que a comentadora Makoke, que na época da morte de Carmina era mulher de Kiko Matamoros, então agente da socialite, revelou algo inesperado: “Vou contar uma coisa que não se sabe. Naquela época, o Francisco não falava com ela porque não lhe dava atenção, mas quem também não falava era o Cayetano, e ela passou muito mal com isso.” Segundo a colaboradora, “foi Cayetano quem decidiu não falar com a mãe, eles discutiram”. Makoke não revelou, contudo, os motivos que levaram ao distanciamento. 
Dias depois da entrevista polémica do seu irmão, no Festival Christmas by Starlite, em Madrid, Cayetano mostrou a postura discreta que sempre o caracterizou: “Se ele se sente confortável assim, ótimo”, disse sobre a maneira como o irmão “desabafou”. E acrescentou ainda sobre a relação com Fran: “Há momentos em que nos damos melhor, pior, argumentamos… O normal para todas as famílias.” 

Mãe não queria que ele fosse toureiro

Cayetano tinha 27 anos quando a mãe morreu. Carmina nunca quis que ele fosse toureiro e por isso fez questão que ele estudasse num colégio interno na Suíça desde os 14 anos. Mas, um ano após a partida da mãe, Cayetano, então com 28 anos, estreou-se nas arenas. Vestido de azul-claro e dourado, mostrou o talento que lhe corria nas veias na praça de toiros de Ronda, Málaga. Cayetano é descendente de três dinastias taurinas espanholas: os Ordóñez, os Dominguín e os Rivera.
O pai, Francisco Rivera Pérez, conhecido como Paquirri, morreu quando o namorado de Maria Cerqueira Gomes tinha apenas sete anos, depois de ter sido vítima de uma cornada fatal na praça de Pozoblanco, em Córdoba, a 26 de setembro de 1984. “Ele era rígido comigo e com o meu irmão [Francisco]. Uma voz que nos atingia e que nos fazia mantermo-nos firmes. Com o tempo, aprendi que aquilo que ele estava a tentar fazer era uma maneira de nos preparar para o futuro, para o que a vida pode ser”, disse Cayetano sobre o pai numa entrevista. A morte de Paquirri levou a um confronto sobre a sua herança que se arrasta até hoje, e a uma relação difícil entre os filhos (ver caixa). Além de Francisco, fruto da união entre Paquirri e Carmina, Cayetano tem mais dois irmãos, nascidos de segundos casamentos dos seus pais: Julián Contreras Jr., filho de Carmina Ordóñez e Julián Contreras; e Francisco José Rivera, nascido do casamento de Paquirri e da cantora Isabel Pantoja.

Texto: Andreia valente; Fotos: Reuters, Impala e D.R.

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