Artur Albarran internado de urgência

Artur Albarran luta contra um cancro desde 2019. A doença oncológica agravou-se e o antigo jornalista foi internado de urgência no no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa.

Artur Albarran, de 68 anos, foi levado de urgência para o Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa. Segundo um diário generalista, na origem do internamento, está o agravamento do cancro com o qual o antigo jornalista foi diagnosticado em 2019. A luta de Artur Albarran contra a doença oncológica é já longa, relata ainda o Correio da Manhã. O antigo jornalista travou uma primeira batalha há uma década e, depois de aparentemente recuperado de um mieloma múltiplo, uma espécie rara de cancro, o seu estado de saúde levou-o, há dois anos, a ser submetido a um transplante de medula óssea.

“Passados oito anos, mais uma vez umas semanas num quarto bolha, em isolamento hospitalar para segundo transplante de medula óssea. É como nascer outra vez. Espero sair daqui como novo”, escreveu, então, em 2019. A saúde tem pregado várias partidas ao antigo profissional de rádio e televisão. Ainda em agosto deste ano, foi diagnosticado com covid-19, levando-o a lutar pela vida na unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Amadora-Sintra.

De jornalista a empresário

Artur Albarran ingressou os quadros da RTP nos anos 1980 e fundou o programa “Grande Reportagem”. Foi o enviado especial do canal à Guerra do Golfo, em 1991, e, no ano seguinte, acompanhou também o conflito na Somália. Em 1993, mudou-se para a TVI e, três anos depois, assinou com a SIC, onde troca a Informação pelo Entretenimento e se torna no rosto de vários programas, como “A Cadeira do Poder” e “Acorrentados”.

Em 1997, Artur Albarran abandonou o mundo da televisão e tornou-se empresário. Em 2005, foi alvo de uma investigação do Ministério Público, suspeito de branqueamento de capitais e falsificação de documentos. Chegou a ser detido pela Polícia Judiciária por suspeita de crimes económicos e branqueamento de capitais, mas nunca houve uma acusação. Depois da detenção, saiu com termo de identidade e residência e, ao fim de sete anos, o caso foi arquivado.

Texto: Dúlio Silva com Patrícia Correia Branco; Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais

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