Viúva de Armando Gama quebra silêncio sobre violência doméstica

Nove meses depois da morte de Armando Gama, a viúva do artista, Bárbara Barbosa, quebra o silêncio sobre o caso de violência doméstica que levou o cantor a ser detido, em 2020, “devido ao perigo de continuidade das agressões praticadas”.

Nove meses depois da morte de Armando Gama, a viúva do artista, Bárbara Barbosa, quebra o silêncio sobre o caso de violência doméstica que levou o cantor a ser detido, em 2020, “devido ao perigo de continuidade das agressões praticadas”.

Num vídeo promocional à entrevista que será emitida no programa “Goucha“, da TVI, na próxima segunda-feira, 3 de outubro, Bárbara Barbosa recorda alguns episódios vividos ao lado de Armando Gama. “As questões físicas que aconteceram eram mais, por exemplo, agarrar-me fisicamente para eu não poder sair de casa e trancar portas. Ou então segurar-me na cama [e dizer] ‘não sais porque vais-me ouvir”, diz a viúva do cantor.

“A situação mais grave terá sido a última. Ele ficou completamente exaltado e disse-me: ‘Já que me acusaste de violência doméstica então vais saber o que é que é’. E então foi quando me prendeu no sofá e deu-me um ligeiro murro na cabeça. E depois ficou a segurar-me mais pelo pescoço. Isso foi um bocado assustador”, diz.

De acordo com o formato de Queluz de Baixo, apresentado por Manuel Luís Goucha, Bárbara quer “repor a verdade”: “A viúva do cantor Armando Gama, que chegou a acusá-lo de violência doméstica, fala pela primeira vez após a morte do companheiro porque quer repor a verdade”.

Veja as primeiras imagens:

Armando Gama morreu em janeiro passado, vítima de doença prolongada. Na altura, a viúva referiu que o cantor nunca a abandonou e que sempre houve “confiança total” entre ambos. “Passámos momentos maus, mas que não foram nem 10% do que a comunicação social noticiou. A vida ao teu lado foi sempre de uma confiança total. Nunca me abandonaste em tempo algum e felizmente conseguimos fazer as pazes há mais de um ano sem que ninguém se apercebesse, o que foi tão importante para nós e principalmente para o nosso filho. Conseguimos passar esta fase da doença sem alaridos exteriores. Foste um grande guerreiro! Tinhas um sentido de humor único e um profissional incrível e com um respeito raro pelo público”, assegurou.

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Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: DR

 

 

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