Sexo em grupo (2.ª parte)
Esta semana continuo a publicar um excerto de um dos capítulos do 2º volume do meu ebook Crónicas do Meu Outro Eu. Neste capítulo relato a forma como se concretizou o desafio do Jorge para que eu estivesse com 8 homens em simultâneo.
Esta semana continuo a publicar um excerto de um dos capítulos do 2.º volume do meu ebook Crónicas do Meu Outro Eu. Neste capítulo, “Sexo em grupo”, relato a forma como se concretizou o desafio do Jorge para que eu estivesse com 8 homens em simultâneo.
Dois dias depois, quando cheguei a casa, tinha um saco em cima do sofá. O Jorge recebeu-me com um beijo e disse-me:
– Está aqui a roupa que vais usar na nossa festa! Comprei-a hoje e queria que a experimentasses para ver se fica bem!
Curiosa, agarrei no saco e retirei o seu conteúdo. Havia por lá várias peças: uns collants de renda, umas botas pretas e um fato de um material plastificado.
– Ena… tantas prendas!
– É verdade. Mas antes de o vestires vais ter de fazer uma coisa…
O quê?
– Rapar-te toda! Quero que estejas totalmente rapada quando amanhã recebermos os nossos convidados!
– Amanhã! – exclamei surpreendida.
– Sim! Passei estes dois dias a contactar os sete sortudos que vão poder desfrutar desse teu corpo. Está tudo combinado. Só falta mesmo o detalhe de te rapares.
Em 2002 ainda não era muito comum as mulheres raparem-se totalmente. Já havia quem adotasse esse tipo de visual, mas eu nunca tinha avançado por aí. Usava os pelos aparados e a ideia de os cortar totalmente nunca me tinha passado pela cabeça. Se me rapasse isso significava que o meu sexo ficaria totalmente exposto aos olhares de todos aqueles homens! E seria já no dia seguinte.
– Queres que me vá rapar agora?
– Sim!
– Bom, espera só uns minutos então.
Dirigi-me à casa de banho e procurei uma lâmina. Cortei todos os pelos e olhei-me ao espelho. Gostei do resultado final! Despi-me totalmente e regressei à sala. O Jorge olhou-me e assobiou ao ver-me assim.
– Beemmm… estás deliciosamente apetitosa!
– Fica-me bem este visual?
– Fica muito bem! Experimenta a roupa…
Comecei a vestir-me.
O Jorge olhava-me com um ar aprovador.
– Ficas irresistível! Levanta-te para que eu possa ver melhor!
Levantei-me…
– Que tal? –perguntei?
– Estou sem palavras!
Decidi então começar a provocá-lo…
A parte de baixo do fato, que fazia as vezes da cueca, tinha umas molas que a prendiam à zona superior que me tapava até à base do peito, deixando os seios expostos. Coloquei um pé em cima da cadeira e comecei a puxar a cueca. O Jorge estava como que hipnotizado e eu adorei estar a controlar a situação. No dia seguinte o meu papel seria de submissa aos desejos de oito homens, mas nessa noite ia desfrutar do poder de o excitar com os meus gestos!
– Queres que eu tire a parte de baixo?
– Quero!
Desapertei as molas e retirei-a, expondo o sexo rapado apenas “tapado” pela renda indiscreta dos collants.
– Que tal?
– Nem tenho palavras!
– Os teus amigos irão gostar?
– Os meus amigos vão adorar, não tenhas dúvidas. Vão devorar-te…
– Hummm… vou ser comida por esses homens todos?
– Vais! E quatro deles vão ficar tristes quando forem impedidos de te penetrar! Como vais escolhê-los?
– Escolho no momento os que mais me agradarem! Só tenho de deitar fora três… pois o quarto serás tu…
Pisquei-lhe o olho. Ele levantou-se para vir ter comigo.
– Não! Senta-te! Deixa-te estar aí que ainda não acabei a minha demonstração para ti!
Ele voltou a sentar-se. Comecei a despir os collants…
Depois de retirar os collants, disse-lhe:
– Agora já podes levantar-te!
Ele deu um pulo e caminhou na minha direção.
– Calma! Disse que podias levantar-te, não disse que podias tocar-me.
Parou surpreendido.
– Vais à mesa-de-cabeceira do meu lado da cama e na primeira gaveta está lá o meu vibrador! Podes ir buscá-lo?
– O teu vibrador?…
– Sim! Quero brincar com ele!
Depois de uns segundos de hesitação, acabou por se dirigir ao quarto. Quando voltou, entregou-me o aparelho. Deitei-me no sofá e pedi-lhe que se sentasse numa cadeira.
– Queres ver-me a brincar com ele?
– Preferia ser eu a brincar contigo…
– Pois, mas hoje não vais brincar comigo! Só amanhã, quando os teus amigos me estiverem a beijar, a tocar… vais poder fazer-lhes companhia nessa fase!
Comecei a acariciar-me com o brinquedo, roçando-o no peito.
A pouco fui descendo o vibrador, em movimentos lentos. Quanto mais descia, mais o olhar do Jorge se fixava nos meus movimentos.
– Sabe bem… – disse-lhe.
Estava a excitá-lo e, em boa verdade, estava também a excitar-me. Muito!
– Queres que continue?
– Sim!
– Queres que faça o quê?
Ele ficou uns segundos em silêncio.
– Quero que o metas…
– Hummm… queres mesmo?
– Quero!
Aproximei o aparelho do meu sexo e comecei a acariciá-lo. A vibração era muito agradável e depositei a cabeça mesmo na entrada dos meus lábios. Coloquei-o na velocidade máxima e fi-lo deslizar para cima e para baixo. Aquilo era mesmo muito bom!
– Vou masturbar-me até me vir!
Enfiei o brinquedo no meu sexo e senti-o vibrar dentro do meu corpo.
– Isto é muito bom! É grosso… preenche-me!
As minhas frases excitavam-no, era visível. E eu sabia disso. Queria deixá-lo louco de desejo, para que no dia seguinte, quando os seus amigos me comessem, ele estivesse num estado de tesão máximo!
Abandonei-me ao prazer daquele brinquedo maravilhoso. Queria gozar e queria que o Jorge visse como me vinha e explodia de prazer!
Os efeitos da brincadeira não tardaram a aproximar-se.
– Hummm… vou gozar!…
Olhei-o. Estava completamente subjugado pelo espetáculo que estava a decorrer à frente dos seus olhos!
Contraí os músculos da vagina e rolei o vibrador dentro das minhas entranhas. Estava a atingir o limite, ia mesmo gozar. Deixei escapar um grito quando o orgasmo chegou e esqueci-me do Jorge. Quando voltei à realidade olhei-o e sorri.
– Queres vir tirar-me o vibrador?
Ele aproximou-se. Com as mãos, abri os lábios vaginais e ele retirou o brinquedo.
Deixei que ele me visse assim, aberta.
– Amanhã vão entrar aqui quatro dos teus amigos! Só depois de eles me penetrarem é que vais poder fazer o mesmo!
– Estás a provocar-me…
– Pois estou! Vou deixar-te a rebentar de prazer. Vou deliciar-me a chupar todos os teus amigos, vou desfrutar das mãos deles no meu corpo, vou deixar que me lambam, que me chupem… vou masturbá-los para que eles gozem no meu corpo! E depois vou escolher quatro para que os vejas a fazer amor comigo!
Estava a deixá-lo cheio de tesão, era visível. Ele desejava possuir-me naquele momento, mas eu não iria deixar.
– Queres-me? – perguntei-lhe.
– Quero…
– Muito?…
– Sim…
– Mas vais ter de esperar! Só depois da nossa festa de amanhã te vou deixar resolver este problema!
Ana Paula Jorge | Escritora erótica ([email protected])
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