Marcha das Mulheres contra Trump

Um dia depois da tomada de posse de Donald Trump como 45º Presidente dos Estados Unidos da América, o mundo vai unir-se num protesto no próximo Sábado, dia 21 de Janeiro, pela igualdade de género e contra o machismo e a misoginia. Várias cidades portuguesas aderiram ao protesto.

Marcha das Mulheres contra Trump

Marcha das Mulheres contra Trump

Um dia depois da tomada de posse de Donald Trump como 45º Presidente dos Estados Unidos da América, o mundo vai unir-se num protesto no próximo Sábado, dia 21 de Janeiro, pela igualdade de género e contra o machismo e a misoginia. Várias cidades portuguesas aderiram ao protesto.

Uma convocação da Women’s March (Marcha das Mulheres) para um protesto em Washington, e que arrancou apenas com uma página no Facebook, gerou uma onda epidémica e alastrou a várias cidades pelo mundo que decidiram participar na manifestação. Neste momento, estão agendadas manifestações em 270 cidades de 32 países. Em Portugal, a primeira a aderir foi o Porto, seguida por Lisboa, Coimbra e Braga. O protesto será acompanhado de uma campanha nacional contra o assédio sexual em espaço público, organizada por um conjunto de associações, colectivos, partidos e activistas.

Marcha das Mulheres

Segundo a organização, são esperadas mais de 200 mil pessoas em Washington naquela que já é considerada a maior mobilização contra uma administração presidencial americana. Várias estrelas americanas – como Scarlett Johansson, Cher, Katy Perry, Julianne Moore, Patricia Arquette, Frances McDormand, Jessica Chastain, America Ferrara, Debra Messing, Olivia Wilde e Amy Schumer – juntaram-se ao protesto e contribuíram para a difusão da causa chegar a milhões.

Madonna “apelou à mobilização de um milhão de mulheres na manifestação em Washingto”

Entretanto, chegou a Madonna e a casa veio abaixo. A estrela apelou à mobilização de um milhão de mulheres na manifestação em Washington com a publicação no Instagram de uma foto dos seus pelos púbicos depilados no formato do logotipo da Nike e usou o slogan da marca – “Just do it! 1 Million Women’s March!! Be There!!”. A internet explodiu em polémica entre os defensores e os que a acusaram de mau gosto.

“Nunca tínhamos assistido a um candidato a debitar tantas alarvidades numa campanha conduzida no melhor estilo de ‘massacre político’

Também partilhou outra imagem na mesma rede a pedir ao Super-Homem para salvar os Estados Unidos da América de Donald Trump. Faz sentido. Eu também estou sempre a pedinchar coisas à Mulher-Maravilha. Depois de umas semanas antes ter oferecido sexo oral a quem não votasse no Trump, Madonna volta a provar que está num patamar superior em matéria de novas técnicas de marketing e guerrilha política. Mais uma vez faz sentido, também nunca tínhamos assistido a um candidato a debitar tantas alarvidades numa campanha conduzida no melhor estilo de “massacre político” e a vencer a corrida para a presidência como o Trump.

Sofia Afonso Ferreira, escritora ([email protected]) | Foto Carlos Ramos

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