Brexit: uma história contada através da música
Os britânicos escolheram o novo caminho do Reino Unido, o então primeiro-ministro demitiu-se, os mais fervorosos apoiantes do Brexit rapidamente saíram de cena. Então o que é que ficou?
O Brexit.
As músicas.
Foram das poucas coisas que ficaram depois das semanas de espanto, choque, fúria e alegria para alguns. Em Junho do ano passado, o Reino Unido escolheu sair da União Europeia, algo inédito, o que deixou outras nações à beira de um ataque de nervos. “O que vai ser da Europa daqui para a frente?” – Ouviu-se em tom de desespero. Na altura, ninguém sabia muito bem responder a esta questão. Afinal, estávamos perante um momento único da História europeia.
Quase um ano depois do referendo, com a “poeira” a ter assentado, parece estar tudo organizado para que, a 29 de Março de 2019, o Reino Unido saia oficialmente da União Europeia. Ainda existem vozes que reclamam contra as decisões tomadas, outras que continuam a aplaudir a escolha e outras que sumiram no meio de tanta névoa (David Cameron e Nigel Farage evaporaram-se). Independente da opinião de cada um, temos de nos convencer de um facto: isto vai acontecer. O que irá acontecer a seguir ninguém sabe. É uma incógnita que só será respondida quando lá estivermos todos.
Sempre relevante na História europeia, o Reino Unido tem sido um dos seus membros mais importantes. Seja a nível político, social ou cultural, é inegável o contributo que deu à nossa História comum (e que obviamente vai continuar a dar). Uma das melhores maneiras com que o Reino Unido tem expressado a sua opinião sobre temas internos e externos tem sido através da música. De Genesis a Oasis, passando por The Clash, esta playlist reflecte o sentimento de uma nação partida que tem de se fazer à estrada (<— clique aqui para ouvir).
“Que estrada”, pergunta-me? A ver vamos. A ver vamos…
Filipe Carvalho
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