Shibari: a técnica milenar que pode transformar a sua vida sexual

Muitos casais enfrentam momentos que podem envolver diminuição do prazer nas relações sexuais. Na procura de solução, muitos têm experimentado técnicas e práticas alternativas, como o Shibari.

Shibari: a técnica milenar que pode transformar a sua vida sexual

Erradamente ligada à pornografia, Shibari é uma técnica milenar japonesa que utiliza amarrações para criar uma experiência sensual e intensa entre os parceiros. Embora possa parecer incomum – ou até mesmo estranho –, Shibari tem vindo a tornar-se cada vez mais popular em todo o mundo e muitos casais têm relatado melhorias significativa na vida sexual e emocional após experimentá-lo.

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O que é o Shibari, como funciona e quais são os seus benefícios e riscos

A prática, também conhecida como Kinbaku, é uma técnica japonesa que tem sido usada através dos séculos para amarrar e prender pessoas. Originalmente, era usada pelos samurais como forma de restrição e controlo de criminosos. No entanto, ao longo do tempo, o Shibari tornou-se numa forma de arte erótica e tem sido usada em muitas culturas como expressão sexual.

O Shibari envolve a utilização de cordas para amarrar o parceiro, criando uma experiência intensa e altamente sensual. As cordas são colocadas em posições específicas, criando um padrão que é considerado esteticamente agradável. A prática também envolve uma comunicação clara entre o amarrador (rigger/top) e o amarrado (rope bunny/bottom) para garantir a segurança e o bem-estar de ambos.

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A técnica tem vindo a ganhar popularidade em todo o mundo. Um dos nomes mais destacados da prática é o rigger Turo, que afirma que a prática pode ter benefícios emocionais e psicológicos para os praticantes. “A sensação de confiança, entrega e intimidade criada entre o rigger e o rope bunny pode ser altamente gratificante e fortalecedora para o relacionamento”, diz.

Alguns praticantes “também afirmam que o Shibari pode ter benefícios terapêuticos, ajudando a aliviar o stresse e a ansiedade”, continua. “A prática pode ser uma forma de meditação e autoconhecimento, permitindo que os praticantes se liguem com os seus corpos e emoções de forma mais profunda”, garante Turo.

Prática “não é recomendada para todos”

No entanto, é importante apontar que a prática “não é recomendada para todos”. “Pessoas com condições médicas pré-existentes, como problemas cardíacos, pressão alta ou problemas de circulação sanguínea, devem evitar a prática ou consultar um médico antes de experimentá-la.” Além disso, o Shibari “deve ser praticado com cautela e respeito pelos limites de cada indivíduo”.

Turo afirma que é importante lembrar que, assim como qualquer prática sexual, deve ser consensual e segura. “É fundamental que os praticantes estejam cientes dos riscos envolvidos e tomem as medidas necessárias para garantir a segurança e o bem-estar de todos.” O trabalho de Turo já foi publicado em diversas revistas internacionais e o especialista lançou recentemente o curso online sobre Shibari.

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