Desalojada família de bebé de 4 anos que precisa de eletricidade para viver

Maria é uma bebé de 4 anos e meio nascida com uma malformação cerebral severa, cuja vida depende de cuidados continuados especiais e totalmente dependente de eletricidade para viver.

Maria é uma bebé de 4 anos e meio nascida com malformação cerebral severa. A vida de Maria Antonella depende de cuidados continuados especiais que a fazem depender de eletricidade para viver.

Os órgãos da criança não se desenvolveram por completo durante a gestação. Em consequência disso, só a constante ligação a máquinas de suporte vital a mantêm viva. A malformação leva a família a viver em constante sobressalto de perder a criança, temendo eventuais falhas elétricas na rede pública.

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Para lá do constante receio de que uma falha prolongada de luz pudesse tirar a vida a Maria, agora recebem a pior das notícias. Débora, mãe da bebé de 4 anos e meio, recebeu no último mês ordem de despejo. Ela, o marido e os 3 filhos têm de abandonar a casa alugada onde vivem.

Revolta a partilha do caso nas redes sociais levaram a companhia elétrica a não efetuar o corte de luz à casa da bebé de 4 anos

Este mês, a família recebeu a visita da companhia de eletricidade para efetuar o corte, a mando do proprietário do apartamento. O senhorio alega problemas no contrato de arrendamento.

Com dificuldade para conseguirem um espaço para viver, os pais da pequena Maria esconderam os problemas de saúde da filha. Foi com base nesta omissão que o senhorio tomou medidas para expulsar a família.

A revolta e a partilha desta história nas redes sociais – Instagram, Facebook e Twitter – levaram a companhia elétrica a não efetuar o corte de energia à casa onde vive a bebé de 4 anos.

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Débora, a mãe de Maria Antonella, ficou grávida de gémeos e, embora um dos embriões tivesse parado o desenvolvimento, nunca lhe ocorreu interromper sua gravidez.

Duas semanas antes do parto, foi informada de a bebé tinha graves problemas. Maria padecia de microcefalia e malformação congénita do cérebro: síndrome de Dandy-Walker.

Menina vive ligada a um aparelho que se liga automaticamente sempre que deteta que ela não está a respirar

Maria nasceu sem visão no olho esquerdo e com graves danos no sistema nervoso central, ‘esquecendo-se’ de respirar. Os aparelhos de suporte de vida são, assim, vitais para a criança.

A menina vive ligada a um aparelho que se ativa sempre que deteta que não respira. Quando há falhas de luz, o dispositivo só tem autonomia para funcionar três horas.

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A família está agora a angariar dinheiro para alugar outra casa e deixar, assim, de estar dependente de um senhorio que os quer despejar.

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