Willie Dille, uma vereadora holandesa do Partido da Liberdade – PVV (de extrema-direita) suicidou-se na passada quinta-feira, dia 9 de agosto, depois de ter denunciado que tinha sido vítima de uma violação em março de 2017. A política partilhou a informação através de um vídeo no Facebook na passada quarta-feira. A vereadora não terá aguentado a pressão que sentiu na sequência da divulgação da gravação.

«Fui sequestrada, violada e torturada por um grupo de muçulmanos que queriam silenciar-me na câmara municipal de Haia. Quando tudo aconteceu, fiquei em silêncio», diz Dile na filmagem.

O líder do partido, Geert Wilders, já reagiu à morte de Dile, afirmando estar «muito consternado». Mark Rutte, o primeiro-ministro holandês enviou «força ao PVV, depois de uma grande perda» e o presidente câmara diz-se ainda «em choque».

«Ela já não podia suportar o que tinha acontecido e as reações que recebeu depois do que se passou», explicou à imprensa local Karen Gerbrands, uma amiga  e colega de profissão de Dile

Um porta-voz da polícia revelou que agentes encontraram-se por várias vezes com a política, mas que Dile nunca «quis apresentar queixa» ou entregar provas dos abusos que sofreu. A vereadora acusou um antigo membro do próprio partido de estar por de trás da alega violação.

A vereadora de 53 anos foi deputada do partido de extrema-direita de 2010 a 2013.

VEJA AINDA: Mulher brutalmente agredida por resistir a violação [vídeo]

 

Siga a Impala no Instagram