Vacina da Pfizer deixa quatro com paralisia facial

Administração de Alimentos e Medicamentos norte-americana revela que quatro voluntários desenvolveram paralisia facial. Este é já o segundo efeito secundário significativo detetado na vacina da Pfizer

Vacina da Pfizer deixa quatro com paralisia facial

A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) revelou que nos ensaios clínicos realizados nos Estados Unidos à vacina da Pfizer, foram detetados quatro participantes que desenvolveram ‘Paralisia de Bell’ nos dias seguintes à vacinação. Este síndrome afeta os músculos do rosto e, nos casos mais graves, pode resultar na paralisia de ambos os lados da face.

O primeiro caso deu-se logo ao fim de três dias. O segundo passados nove dias. Os terceiros e quartos casos deram-se ao cabo do 37.º e 48.º dias, respetivamente. Em condições normais, a paralisia pode durar entre duas e três semanas, no entanto poderá ascender até aos seis meses nos casos mais complicados.

Tal como escreve o Correio da Manhã, este é já o segundo efeito secundário significativo detetado na vacina da Pfizer. Na passada quarta-feira, 9 de dezembro, as autoridades de saúde britânicas já tinham desaconselhado a sua toma a pessoas que sofram de alergias graves. O alerta surgiu após dois funcionários do Serviço Nacional de Saúde britânico terem tido reações alérgicas logo depois da administração da vacina.

Apesar disso, o regulador norte-americano garante que não há razão para alarme. Também o regulador britânico, Medicines and Healthcare products Regulatory Agency (MHRA), considerou que quatro episódios em quase 22 mil pessoas não é relevante, relembrando que no Reino Unido existem entre 20 e 30 casos, em média, deste tipo de paralisia facial por cada 100 mil habitantes, por ano.

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