Universitárias de Aveiro dizem-se assediadas por vigilantes

Relatório revela que vigilantes assediam universitárias e que 1 em cada 5 estudantes que vive nas residências da Academia de Aveiro se sente inseguro.

Universitárias de Aveiro dizem-se assediadas por vigilantes

Na sequência de “queixas sucessivas“, a direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) promoveu um inquérito junto dos estudantes que habitam nas residências académicas e o resultado indica que que 4 em cada 5 dos universitários gostam de viver nas residências, geridas pelos Serviços de Ação Social, mas que “um quinto dos alunos não se sente seguro no seu próprio alojamento” e que algumas universitárias “do Complexo do Castro afirmam sofrer assédio por parte dos vigilantes“.

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Caso das universitárias alvo de assédio é um “dado novo”

O reitor da UA – citado nesta quarta-feira pela edição impressa do JN – garante que as situações de alegado assédio “são um dado novo”. “Mal tive conhecimento, fui averiguar. E o certo é que não há qualquer registo de queixas nesse âmbito. Mas vamos ver o que se passa”, assegura Paulo Jorge Ferreira.

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Apenas 29% dos alunos dão parecer positivo às condições das cozinhas

Cerca de 10% dos estudantes avaliam como negativa a limpeza dos espaços e, relativamente às condições das cozinhas, só 29% dos alunos dão parecer positivo. Registam-se queixas também por falta de materiais de desinfeção, como álcool-gel. “Devido à pandemia, reforçámos as equipas de limpeza. E no que diz respeito aos materiais de desinfeção, estão comprados em muita quantidade e os alunos sabem que basta pedi-los. Fiquei satisfeito, no geral, com os resultados do inquérito. Quanto aos pontos negativos, há que averiguar e melhorar“, promete Paulo Jorge Ferreira.

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