Ucrânia: Basquetebolista Jonas Jerebko excluído da seleção após assinar por clube russo

O basquetebolista Jonas Jerebko foi excluído da seleção sueca após ter assinado contrato com o CSKA Moscovo, em plena invasão russa à Ucrânia, anunciou esta quinta-feira em comunicado a federação da modalidade (SBBF).

Ucrânia: Basquetebolista Jonas Jerebko excluído da seleção após assinar por clube russo

Basquetebolista Jonas Jerebko excluído da seleção após assinar por clube russo. A SBBF destaca que partilha da condenação da Rússia pelo governo sueco e pela Confederação Sueca do Desporto e lembra que todos os selecionados são “representantes do basquetebol sueco”.

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O presidente da SBBF, Fredrik Joulamo, conversou na quarta-feira com o jogador, apresentado nesse mesmo dia como reforço dos russos do CSKA Moscovo para o resto da temporada, dando-lhe conta do posicionamento oficial do organismo. “Depois desta conversa, infelizmente fomos forçados a confirmar que não existem condições para Jonas Jerebko representar a equipa nacional sueca”, afirmou Fredrik Joulamo.

Os clubes russos foram banidos das competições promovidas pela Federação Internacional de Basquetebol (FIBA), assim como outras federações desportivas, e só podem competir na liga interna.

Jonas Jerebko, de 35 anos, destacou-se no basquetebol sueco nas últimas décadas e tem uma longa carreira na NBA, ao longo de dez temporadas (2009-2019), em que representou Detroit Pistons, Boston Celtics, Utah Jazz e Golden State Warriors.

O extremo sueco, que participou nas eliminatórias do campeonato do Mundo contra a Croácia, disputadas no final de fevereiro, jogou as duas últimas épocas nos russos do Khimki, mas estava sem clube desde o ano passado.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.189 civis, incluindo 108 crianças, e feriu 1.901, entre os quais 142 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

 

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