Segundo avião C-130 com apoio português aterra na cidade moçambicana da Beira

O avião da Força Aérea portuguesa transporta uma equipa avançada de peritos da Proteção Civil, Força Especial de Bombeiros, GNR (GIPS e binómios de busca e socorro), INEM e da EDP.

Segundo avião C-130 com apoio português aterra na cidade moçambicana da Beira

O segundo avião C-130 da Força Aérea Portuguesa com apoio português às operações de socorro às vítimas da passagem do ciclone Idai em Moçambique aterrou hoje na cidade da Beira pelas 10:30 (08:30 em Lisboa). O avião transporta uma equipa avançada de peritos da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), elementos da Força Especial de Bombeiros, da Guarda Nacional Republicana (GIPS e binómios de busca e socorro), do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da EDP.

O envio dos dois C-130 foi anunciado ao início da noite de quarta-feira pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal (MNE) e o primeiro aterrou na sexta-feira. No primeiro avião, além dos 35 militares, seguiram uma equipa cinotécnica (homem e cão) da GNR, numa operação coordenada pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Para hoje está prevista ainda a chegada ao mesmo aeroporto da Beira de um avião comercial fretado pelo Estado português com uma força operacional conjunta da ANPC, com valências nas áreas de busca, salvamento, proteção e socorro em situações de emergência complexas.

O apoio português surge na sequência do pedido de assistência internacional para ajuda nas operações de socorro apresentado pelas autoridades moçambicanas no quadro do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia.

O balanço provisório da passagem do ciclone Idai em Moçambique, no Zimbabué e no Maláui aumentou hoje para 603 mortos, com a confirmação de mais 51 vítimas mortais no lado moçambicano.

As autoridades de Maputo confirmaram já o registo de 293 mortos, 1.511 feridos e 344 mil pessoas afetadas.

O ciclone afetou pelo menos 2,8 milhões de pessoas nos três países africanos e a área submersa em Moçambique é de cerca de 1.300 quilómetros quadrados, segundo estimativas de organizações internacionais.

A cidade da Beira, no centro litoral de Moçambique, foi uma das mais afetadas pelo ciclone, na noite de 14 de março.

 

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