Presa em Tires, Rosa Grilo diz que ainda não superou a morte do marido

Rosa Grilo revela em carta que ainda não superou a morte do marido. «Continuo a não conseguir ultrapassar, ele sempre fez parte da minha vida», garante.

Rosa Grilo, que está presa preventivamente no Estabelecimento Prisional de Tires, acusada de matar o marido, garante que ainda não superou a morte do triatleta. Numa carta escrita ao Correio da Manhã, a viúva fala da relação que tinha com Luís Grilo.

«Continuo a não conseguir ultrapassar, ele sempre fez parte da minha vida», escreve a viúva. Rosa Grilo diz que sempre foi «uma esposa dedicada» mesmo quando iniciou a relação com António Joaquim. Sobre as férias que passou com o amante, quando o marido estava desaparecido, a viúva afirma que aceitou ir a Vilar de Mouros, porque estava «descompensada». «Fui a Vilar de Mouros por insistência do António, porque eu estava muito triste», escreve à mesma publicação.

Rosa Grilo culpa ainda a constante atenção da comunicação social, que procurava Luís Grilo, e que não lhe dava liberdade me casa, para justificar as suas constantes fugas com António Joaquim.

Rosa Grilo garante que o amante é inocente

A viúva continua a afirmar a sua inocência e garante que António Joaquim, suspeito de ter matado o triatleta em conluio com Rosa Grilo, não sabia nada do crime. «O António nunca soube que lhe tinha tirado a arma, nem o que aconteceu verdadeiramente com o Luís.»

A mulher do triatleta diz que foi ela quem roubou a arma de casa do amante e que a voltou a colocar no mesmo local, sem que este desse por algo. Rosa Grilo terá mostrado à Polícia Judiciária o sítio de onde tinha tirado a arma.

Os ataques de fúria e as agressões

Encarcerada preventivamente há seis meses, a viúva alega, a poucos dias da acusação ser conhecida, que Luís Grilo lhe batia. «O Luís está longe de ser um santo!», diz Rosa. «Agrediu-me várias vezes ao longo dos anos. Espancou-me enquanto eu dormia. Acordei com murros. O filho da Júlia [irmã de Luís Grilo] passou a dormir com um bastão ao lado da cama, não se desse o caso do tio voltar a fazer algo do género.»

Rosa diz ter-se deslocado ao hospital para receber tratamento devido a uma lesão no ombro provocada pela agressão. «Por que é que voltei e fiquei? Com muitos pedidos de desculpa e a promessa de que não ia voltar a acontecer já que, supostamente, nos amávamos…»

Rosa diz ainda que o falecido marido era violento com o filho, Renato. «Batia no menino por coisas sem sentido. Há cerca de 1 ano agrediu-me à frente dele [do filho] e o Renato perguntou-me por que é que eu deixava que o pai fizesse uma coisa assim.»

A custódia do menor será decidida nos primeiros dias de abril.

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