Reguengos | Suspeito de tentar matar ex-mulher e ex-sogra encontrado morto
O homem que andava a monte e era suspeito de tentativa de homicídio da ex-mulher e da ex-sogra, em Reguengos de Monsaraz, Alentejo, foi encontrado morto na quarta-feira à noite.
O homem que andava a monte desde 10 de novembro e era suspeito de tentativa de homicídio da ex-mulher e da ex-sogra, em Reguengos de Monsaraz (Évora), foi encontrado morto na quarta-feira à noite, revelaram esta quinta-feira a PJ e a GNR. «Encontrámos o suspeito morto, na sua própria casa, e, para o efeito, utilizou uma arma de fogo», anunciaram as autoridades. O óbito foi confirmado às 6:00 desta quinta-feira, 5 de novembro, tendo o corpo transportado, de seguida, para os serviços de medicina legal do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), onde será realizada a autópsia.
LEIA DEPOIS
GNR deteve quatro homens por violência doméstica no Porto
Vítimas ainda não tinham regressado a casa com medo do agressor
Segundo a fonte da PJ, a ex-mulher e a ex-sogra deste homem, com 54 e 73 anos, respetivamente, atingidas com disparos de uma arma de fogo, já estão «completamente fora de perigo», depois de semanas internadas hospitais de S. José e Santa Maria, em Lisboa . No entanto, tinham regressado a casa «por motivos óbvios, porque o agressor ainda não tinha sido localizado e detido”, limitou-se a esclarecer a fonte da PJ, sem adiantar pormenores.
No dia 27 de Novembro, o sobrinho do suspeito foi detido pela PJ e presente ao Tribunal de Évora que, no dia a seguir, lhe decretou a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva. Em comunicado, publicado na sua página de Internet, no dia 29 de Novembro, o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora revelou que o homem, de 38 anos, foi indicado pela prática de dois crimes de homicídio qualificado na forma tentada.
«O juiz decidiu aplicar ao arguido a medida de coação de prisão preventiva por entender verificar-se, em concreto, perigo de continuação da atividade criminosa e perigo de perturbação do inquérito e da instrução do processo, nomeadamente perigo para a aquisição, conservação e veracidade da prova», lê-se na nota.
LEIA MAIS
Mulher de 46 anos apanhada a fazer sexo oral a criança de 13 em Vila Velha
Segurança Social | Tempo de espera para atribuição de pensões é de 156 dias
Siga a Impala no Instagram
