Rapaz de 12 anos que vendia pastéis morto à facada por 20 cêntimos

Kaike da Silva trabalha na venda de pastéis e salgados para ajudar a família com as despesas. Numa das vendas acabou por ser apunhalado pelas costas.

Rapaz de 12 anos que vendia pastéis morto à facada por 20 cêntimos

Kaike Júnior Moreira da Silva, de 12 anos, trabalhava a vender pastéis e salgados de porta em porta, em Minas Gerais. Começou para poder ajudar a família a pagar a renda de casa. O rapaz também era um elemento ativo nos projetos da região: participava em aulas de músicas oferecidas pelo serviço social do município e fazia outras atividades culturais e sociais. Em 6 de janeiro de 2021, Kaike trabalhava normalmente até que foi vender pastéis a os filhos de uma moradora da região. Ao conferir o pagamento, percebeu que faltava qualquer coisa como 20 cêntimos (1 real) e pediu que o valor fosse pago.

O pedido gerou uma discussão entre Kaike e as crianças e, ao perceber que não iria conseguir o dinheiro, o jovem vendedor decidiu que o melhor era ir-se embora. Porém, quando nada o fazia prever, a mãe de um dos clientes pegou numa faca e correu em direção ao menino. Kaike, que já tinha abandonado o local, foi apunhalado pelas costas. Ainda assim, conseguiu levantar-se e correu pelas ruas a pedir socorro. Finalmente, sucumbiu e caiu inanimado no chão. Vários agentes da polícia chegaram ao local para socorrer o menor e transportaram-no até ao Hospital São Vicente de Paulo, ainda com sinais vitais.

Agressora esteve presa por “furar o marido”

Aí, foi assistido e chegou-se à conclusão que o melhor era ser transferido para o Hospital Deraldo Guimarães, na mesma região. No entanto, Kaike não resistiu aos ferimentos e morreu antes de ser transferido. O corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal e o velório foi pago pelo município. A autora da facada trancou-se em casa e deixou cinco facas do lado de fora de uma janela. Uma delas, provavelmente a arma do crime, estava ensanguentada. A polícia passou horas a negociar com a suspeita, que se recusava a deixar a residência.

Antes de ser algemada e detida, tentou mesmo agredir um dos agentes. Em depoimento, disse que Kaike agrediu um dos filhos quando tentava cobrar a quantia em falta. A alegação não foi confirmada por nenhuma testemunha. A mulher também informou que sofria de transtornos mentais e que usava medicação. Acrescentou que, nos dias anteriores ao crime não tinha tido acesso aos medicamentos. Contudo, não especificou as condições que dizia sofrer nem apresentou qualquer prova. Além de admitir o esfaqueamento de Kaike, revelou que já tinha sido presa por ter “furado o marido”. Não foram divulgadas mais informações acerca do julgamento da mulher.

Fotos: Reprodução Twitter @CrimesReais

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