Pulseira eletrónica para jovem em Paredes por violência doméstica contra os pais

Um homem de 19 anos vai ser sujeito a vigilância eletrónica, em Paredes, no distrito do Porto, depois de detido por violência doméstica contra os pais, informou hoje fonte policial.

Pulseira eletrónica para jovem em Paredes por violência doméstica contra os pais

Um homem de 19 anos vai ser sujeito a vigilância eletrónica, em Paredes, no distrito do Porto, depois de detido por violência doméstica contra os pais, informou hoje fonte policial. Em comunicado, a GNR indicou que o suspeito, “conhecido como consumidor de produto estupefaciente”, tinha um comportamento reiterado e agressivo para com os seus pais, de 58 e 59 anos, com quem coabitava. Perante a “gravidade dos factos”, o agressor foi detido e presente a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal Judicial de Penafiel.

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O homem ficou sujeito às medidas de coação de termo de identidade e residência, proibição de permanecer ou frequentar a habitação das vítimas, num raio de 500 metros e proibição de contactar, por qualquer forma ou meio ou por interposta pessoa, com as vítimas. O suspeito terá ainda de sujeitar-se a eventual tratamento, em termos a definir pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

Mais de mil agressores em casos de violência doméstica com pulseira eletrónica

Um total de 1.421 agressores por violência doméstica estavam em agosto com pulseira eletrónica, representando mais de metade das pessoas sujeitas a este sistema de vigilância eletrónica, revela o último relatório da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.  O documento com a estatística mensal das penas e medidas com vigilância eletrónica avança também que o número de pessoas com pulseira eletrónica devido ao crime de violência doméstica continua a aumentar este ano.

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“Em agosto de 2021, a vigilância eletrónica por crime de violência doméstica, com 1.421 casos em execução, representou 56,89% do total, continuando a aumentar o número de medidas em execução face a dezembro de 2020, ou seja, mais 196 casos e um crescimento de 16%”, refere o relatório. A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais sublinha que a vigilância eletrónica por crime de violência doméstica (proibição de contactos com a vítima) voltou a registar um crescimento de 16% dos casos em execução e também da representação face aos restantes regimes, 53,49% em 2020 e 56,89% em 2021.

 

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