Ponte de Lima. Professor abusa sexualmente das duas filhas menores

O suspeito é acusado de 97 crimes de abuso, coação e importunação sexual

Ponte de Lima. Professor abusa sexualmente das duas filhas menores

Um homem, de 60 anos, professor de profissão numa escola em Ponte de Lima, foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão por 58 crimes de abuso, coação e importunação sexual. Duas das vítimas eram as filhas menores do arguido, que foram abusadas durante mais de 10 anos.

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Professor proibido de dar aulas e de exercer responsabilidades parentais

O julgamento durou 10 meses, no Tribunal de Viana do Castelo, e decorreu à porta fechada. Segundo o Correio da Manhã, além da pena de prisão, o pedófilo foi ainda proibido de dar aulas por um período de seis anos e de exercer as responsabilidades parentais (para além das duas menores – que eram vítimas de abusos – o homem tinha um filho de uma outra relação).

Arguido é divorciado e cometia os abusos quando as menores o iam visitar

O tribunal deu como provado 58 dos 97 crimes de que o professor era acusado. Destes 58 crimes, 52 são de abuso sexual agravado e três de abuso sexual às duas filhas. Os crimes começaram em 2003, em casa da família, em Ponte de Lima. Depois, o professor divorciou-se e ficou com direito de visitas às duas filhas aos fins de semana e durante as férias, períodos em que cometia os abusos.

Filha mais velha sofria de ataques de pânico e foi internada compulsivamente em Psiquiatria

A filha mais velha do professor, que começou ser abusada aos sete anos, denunciou o pai apenas em 2016. Após vários internamentos psiquiátricos compulsivos, a jovem, de 20 anos, decidiu contar as investidas do pai. O facto de também não ser entendida pelos familiares mais próximos, levaram a vítima a revelar a verdade.

De acordo com o acórdão do Tribunal de Viana do Castelo, citado pela mesma publicação, o professor «persistiu em negar os factos e não interiorizava a sua gravidade». Por isso, o coletivo de juízes decretou como muito elevada a necessidade de prevenção e a aplicação de uma pena «severa».

Apesar de estar a ser investigado por abuso sexual, pedófilo continuou a dar aulas

O predador só foi afastado da escola e proibido de manter contacto com as duas filhas, quando foi formalmente acusado pelo Ministério Público. Durante as investigações, o homem nunca foi detido e manteve a sua rotina. Entretanto, depois de lida a sentença, o arguido demonstrou intenção de recorrer da condenação.

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