Prisão preventiva para mulher de 42 anos suspeita de atear fogo em Vila Real

A GNR referiu que a suspeita acabou por ser identificada pelos militares, após ter sido «impedida de abandonar o local pelos populares da localidade».

Prisão preventiva para mulher de 42 anos suspeita de atear fogo em Vila Real

O Tribunal de Vila Real aplicou a prisão preventiva a uma mulher de 42 anos suspeita de ter ateado um foco de incêndio em área florestal, na zona de Torgueda, disse esta quarta-feira, 25 de setembro, a Polícia Judiciária (PJ).

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Mulher encontrava-se desempregada

A PJ, através da Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real, deteve a mulher, sem ocupação laboral, por estar «fortemente indiciada pela prática do crime de incêndio florestal» numa localidade deste concelho transmontano. O incêndio, segundo explicou a Judiciária em comunicado, ocorreu na sexta-feira e consumiu «área de mancha florestal, constituída, maioritariamente, por mato».

A PJ referiu que o «foco de incêndio colocou em perigo uma mancha florestal, constituída por mato e povoamento de pinheiro bravo, castanheiros e área agrícola, bem como várias habitações, de valor consideravelmente elevado, que apenas não foram consumidas devido à rápida intervenção dos bombeiros e de um meio aéreo».

Suspeita ateou o fogo «com um saco de papel e pinhas»

O comando territorial de Vila Real explicou, em comunicado, que recebeu uma denúncia de que uma suspeita estaria a atear um incêndio, numa zona de mato, «com um saco de papel e pinhas».

Na sequência da denúncia, os militares do Núcleo de Proteção Ambiental de Vila Real deslocaram-se ao local e, segundo a fonte, conseguiram «constatar que o referido incêndio teve início no local em que a suspeita se encontrava, tendo consumido uma área de mato de 60 metros quadrados».

Populares impediram suspeita de abandonar o local

A GNR referiu que a suspeita acabou por ser identificada pelos militares, após ter sido «impedida de abandonar o local pelos populares da localidade». Na sequência das diligências, a Guarda apurou ainda que a suspeita «estaria indiciada em três outros pequenos focos de incêndios florestais, ocorridos no dia 18 de setembro».

Os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Vila Real e a mulher acabou por ser detida pela PJ. A suspeita foi presente na terça-feira a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Vila Real, que lhe decretou a medida de coação mais grave, a prisão preventiva.

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