Charles Jackson, de 73 anos, esperava por um elétrico em Manchester, Inglaterra, quando sofreu um ataque de coração. Danilo Furtado, de 35 anos, foi o primeiro a aparecer mas, em vez de ajudar a vítima, roubou-lhe a carteira, o telemóvel e o fio.

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O incidente aconteceu em agosto deste ano, mas só agora o português foi condenado a 20 meses de cadeia. Após cumprir 10 meses de pena, será expulso para Portugal – a sua terceira deportação, devido a um cadastro com 32 crimes, no Reino Unido.

Charles Jackson acabou por morrer no hospital, 13 horas depois do roubo. Como o arguido tinha levado os documentos da vítima, as autoridades não conseguiram notificar os familiares do britânico a tempo de o verem vivo. O Correio da Manhã revela que os bens roubados foram vendidos por Danilo Furtado para alimentar o vício da cocaína, deu como provado o tribunal de Manchester.

Português deportado duas vezes, mas regressou ilegalmente ao Reino Unido

Danilo Furtado foi deportado para Portugal em 2014 e 2017, regressando ilegalmente ao Reino Unido. A filha da vítima, Nichola Garton, disse ao juiz que foi «roubada dos preciosos últimos instantes» com a vítima. «Não teve compaixão, humildade ou consciência. A sua ação desumana foi deplorável», acusou.

O português foi detido quando vendia numa loja de penhores o colar e crucifixo em ouro e tentou usar o cartão bancário da vítima.

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