Joilson Santos de 54 anos começou a frequentar as aulas de ballet para acompanhar e ajudar no desenvolvimento das suas filhas Isabele, de 8 anos, e Iasmin, de 10, depois de terem sido diagnosticadas com transtorno do espectro do autismo. O homem, pedreiro de profissão, é o único entre as nove mães que participam no projeto Ballet Azul, uma iniciativa criada para aumentar a qualidade de vida de crianças diagnosticas com autismo.

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Desde o início do ano que Joilson deixa de ir trabalhar às quartas e sextas-feiras para frequentar o estúdio de dança com as filhas. A sua mulher e mãe das meninas, Jaqueline Amorim, também participa nas aulas ao acompanhar a filha mais velha enquanto Joilson acompanha a mais nova.

«Não podia deixar uma das milhas filhas sem par»

«Eu não planeei participar no ballet, mas como as crianças  precisam de acompanhante, não podia deixar uma das minhas filhas sem par», afirmou o homem à Folha de São Paulo.

Isabele e Iasmin foram diagnosticadas com autismo há sete anos depois de os pais as levarem ao médico na sequência de comportamentos agressivos. Joilson refere que, desde que passaram a frequentar as aulas, o comportamento das meninas melhorou bastante.

De acordo com a Folha de São Paulo, o professor da turma teceu vários elogios ao pedreiro, afirmando que é um aluno dedicado. «O amor de Joilson é tão grande que já inspirou outros homens a participarem nas aulas, mas ele é o mais assíduo, por ter um trabalho com horário mais flexível», sublinhou.

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