Número de mortes do acidente ferroviário na Grécia sobe para 57

As autoridades gregas subiram hoje para 57 o número de vítimas mortais da colisão entre dois comboios na Grécia, na noite de terça-feira, já considerado o mais grave acidente ferroviário na história do país.

Número de mortes do acidente ferroviário na Grécia sobe para 57

Número de mortes do acidente ferroviário na Grécia sobe para 57

As autoridades gregas subiram hoje para 57 o número de vítimas mortais da colisão entre dois comboios na Grécia, na noite de terça-feira, já considerado o mais grave acidente ferroviário na história do país.

“O número de mortos é de 57”, disse hoje a porta-voz da polícia grega, Constantia Dimoglidou, admitindo que o número poderá ainda aumentar, já que têm surgido casos de pessoas que estavam nos comboios e não foram dadas como desaparecidas por familiares.

Este foi o mais grave acidente ferroviário na Grécia, tendo provocado também ferimentos em mais de uma centena de pessoas, 48 das quais ainda se encontram hospitalizadas, a maioria na cidade de Larissa, no centro do país.

As equipas de resgate dizem que os esforços para recuperar os corpos das vítimas está a tornar-se mais difícil, à medida que o tempo passa.

“Conseguimos ver que há mais corpos [entre os destroços]. Mas, infelizmente estão em péssimas condições, por causa da colisão”, admitiu o porta-voz dos bombeiros gregos, Yiannis Artopios.

O chefe da estação ferroviária de Larissa, que foi detido logo após a colisão, foi acusado de homicídio negligente e por provocar danos físicos graves.

Entretanto, vários sindicatos e associações de trabalhadores ferroviários convocaram greves, interrompendo os serviços de transportes, em protesto contra as condições de trabalho e denunciando falhas perigosas na modernização do sistema ferroviário grego, devido à falta de investimento público.

O ministro dos Transportes, Costas Karamanlis, demitiu-se após o acidente e o seu substituto foi encarregado de abrir um inquérito independente para apurar as causas do acidente, que permanecem por esclarecer cabalmente, com as primeiras indicações das autoridades a apontarem para erro humano.

“Vamos trabalhar para que não volte a acontece um acidente como este. E esta não será uma promessa vazia”, garantiu o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, num discurso televisionado, na noite de quarta-feira.

RJP // PDF

By Impala News / Lusa

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