Número de desaparecidos em incêndios na Austrália aumenta

Continuam a arder 135 fogos, sendo que quase 70 estão por controlar.

Número de desaparecidos em incêndios na Austrália aumenta

As autoridades australianas informaram esta segunda-feira, 6 de janeiro, que mais duas pessoas foram dadas como desaparecidas no estado de Nova Gales do Sul, quando a chuva e temperaturas mais baixas trouxeram algum alívio na luta contra os incêndios.

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A chuva também tornou mais difícil algumas queimadas controladas pelos bombeiros, que se preparam para temperaturas mais altas previstas para o final da semana. Pelo menos 24 pessoas morreram e cerca de duas mil casas ficaram destruídas no estado mais populoso, no sudeste da Austrália, onde 135 fogos continuam a arder, incluindo quase 70 por controlar.

Os bombeiros alertaram já que a chuva não será suficiente para apagar os maiores incêndios antes de as condições se deteriorarem mais uma vez durante a semana. «As condições atmosféricas mais benignas representam um alívio para todos, bombeiros, pessoal dos serviços de emergência, mas também comunidades afetadas por estes fogos», disse o comissário para o serviço de incêndios rurais de Nova Gales do Sul, Shane Fitzsimmons, aos jornalistas.

«No entanto, é também um desafio para a aplicação de queimadas táticas e estratégicas e outras técnicas para tentar controlar estes fogos», acrescentou.

A chefe de governo de Nova Gales do Sul, Gladys Berejiklian, adiantou que mais duas pessoas foram dadas como desaparecidas. No sábado, o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, afirmou que ia enviar três mil militares na reserva para o combate às chamas e prometeu 20 milhões de dólares australianos (12,4 milhões de euros) para alugar meios aéreos de combate a incêndios ao estrangeiro.

Cientistas acreditam que aquecimento global é um dos principais fatores

As medidas anunciadas não foram suficientes para calar os críticos, que acusaram Morrison de ter sido muito lento na resposta à crise. A Austrália regista todos os anos incêndios florestais, mas este ano as chamas chegaram mais cedo, alimentadas pela seca e um verão muito quente e seco. Para os cientistas, o aquecimento global é um dos principais fatores desta crise, bem como plantas muito secas e ventos fortes.

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