Polícia investiga nova droga que matou Ana Carolina em rave

Apesar de ser uma novidade, a n-etilpentilona causou já duas mortes. Uma vítimas desta nova droga é a brasileira Ana Carolina Lessa. A Polícia está a investigar.

Dilatação das pupilas e olhos arregalados revelam a agitação. Depois, paranóia e paragem cardíaca demonstram o poder letal da nova droga n-etilpentilona. Ainda raro, o narcótico é responsável pela morte da estudante universitária Ana Carolina Lessa, de 19 anos, a 23 de junho. É a segunda vítima fatal por consumo desta nova droga que está a conquistar terreno no Brasil.

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A investigação pretende descobrir como a droga chegou à estudante. E se, também, havia distribuição de n-etilpentilona na festa rave Arraial Psicodélico realizada na zona rural do Recanto das Emas. De acordo com a Polícia, apenas duas apreensões foram feitas no Brasil até hoje. Uma em Santa Catarina e outra no Rio Grande do Norte.

Os organizadores da festa «serão intimados novamente» para prestar mais esclarecimentos. «Ouvimos várias testemunhas que confirmaram a presença da droga e o uso feito pela vítima. Queremos saber, também, se havia a estrutura necessária para o atendimento médico para quem estava na festa», refere a Polícia.

Nova droga n-etilpentilona provoca perda de controlo

Testemunhas ouvidas na esquadra afirmaram que a universitária perdeu a noção do tempo e do espaço. E que começou a autoflagelar-se. Os relatos dão conta de que Ana Carolina começou a atirar-se contra as grades, cada vez com mais violência, e que depois rastejou pelo chão. A impressão era a de que a jovem «tentava atravessar as grades».

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Mais informações recolhidas pela investigação revelam que a estudante brasileira teria esfarelado os comprimidos e misturado o pó numa bebida alcoólica. Dessa forma, potenciou a substância e acelerou os efeitos da nova droga. «A vítima teria ingerido a droga com uma dose de álcool.» Um motorista de autocarro que fazia o transfer para a rave foi ouvido pela Polícia. Testemunhou que o número de pessoas sob efeito de estupefacientes «era impressionante». «Pareciam ‘zombies’ e caíam umas por cima das outras.»

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