Maria Albertina morreu em outubro de 2019 assassinada pelo marido com 16 facadas, em Carrazeda de Ansiães, enfrentou o homicida para defender o amante que, mesmo assim, acabou por ficar ferido. De acordo com o Correio da Manhã, Abel Lopes, de 54 anos, começou a julgado no Tribunal de Bragança e decidiu ficar em silêncio.

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Ministério Público fala em crime cometido a «sangue-frio»

O amante de Maria Albertina foi ouvido nesta primeira sessão de julgamento, em videoconferência, uma vez que é residente na zona de Coimbra. O homem afirmou que ambos se debateram juntos contra o agressor que os atacou com uma catana quando estavam dentro de uma carrinha junto ao Santuário de Nossa Senhora da Graça. O amante ficou ferido na cabeça e no braço e conseguiu tirar a catana ao marido de Maria Albertina, mas Abel tinha uma navalha no bolso e atingiu a companheira, de 44 anos. «Fez de heroína», afirmou a testemunha.

Abel esfaqueou a companheira com quem tem dois filhos menores e depois atirou pedras ao amante que fugiu para pedir ajuda. Depois, Abel voltou novamente a agredir a mulher com uma pedra na cabeça, provocando-lhe graves lesões. O óbito foi declarado no local.

O Ministério Público fala em crime cometido a «sangue-frio». O amante pede uma indemnização de 15 mil euros,

 

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