Mulher de ex-ministro da Coreia do Sul falsifica documentos para filha entrar na universidade

A mulher do ex-ministro da Justiça da Coreia do Sul, que renunciou em meados de outubro durante uma investigação sobre corrupção, foi detida hoje, apertando o cerco à família do político.

Mulher de ex-ministro da Coreia do Sul falsifica documentos para filha entrar na universidade

A mulher do ex-ministro da Justiça da Coreia do Sul, Chung Kyung-sim, uma professora universitária de 45 anos, é acusada, entre outras coisas, de falsificar documentos para que a filha pudesse entrar numa prestigiada escola de medicina. A detenção foi justificada pelo facto de existir o risco de destruição de provas documentais.

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Família de ex-ministro alvo de investigações

Durante dois meses, o gabinete do procurador do Ministério Público investigou Cho Kuk e a sua família por outras supostas irregularidades, como as participações num fundo de investimento cujos lucros se deviam alegadamente à influência do político quando era secretário presidencial. A investigação provocou protestos maciços na Coreia do Sul, com mais de um milhão de participantes, com forte impacto na popularidade do Governo do Presidente Moon Jae-in, que nomeou Cho, de 57 anos, como ministro no início de setembro.

Moon escolheu Cho para, precisamente, reformar o Ministério Público, uma vez que o ex-ministro havia sido o arquiteto do plano de mudanças profundas num órgão de investigação com tremendo poder naquele país asiático, muitas vezes essencial em muitos casos de corrupção. A investigação a Cho, que renunciou em 14 de outubro, é vista por muitos como uma ‘caça às bruxas’.

Ex-ministro pede o congelamento da investigação devido ao cancro da mulher

Após sua renúncia, Cho anunciou que a sua mulher sofria de um tumor cerebral e os advogados da família pediram à procuradoria que congelasse a investigação na época. No entanto, o tribunal do distrito central de Seul, que emitiu o mandado de prisão, considerou que seu estado de saúde lhe permitirá enfrentar os interrogatórios da acusação durante a detenção.

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