Mulher elogiada por recusar ceder lugar prioritário a idosa

Uma mulher está a ser bastante elogiada por ter recusado ceder um lugar prioritário, durante uma viagem de comboio, a uma idosa.

Mulher elogiada por recusar ceder lugar prioritário a idosa

Uma mulher está a ser bastante elogiada por ter recusado ceder um lugar prioritário a uma idosa. A história aconteceu no Reino Unido e tornou-se viral depois de partilhada no Reddit, rede social em que muitas pessoas dão a conhecer, de forma anónima, diversos acontecimentos. Esta história, que está a ter eco em todo o mundo, teve lugar num comboio que fazia a viagem de sete horas entre Londres, Inglaterra e Aberdeen, na Escócia.

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A passageira conta que decidiu pagar mais para fazer um upgrade ao seu bilhete, sendo assim transferida para a primeira classe. O objetivo da britânica era fazer uma deslocação com maior conforto enquanto trabalhava sem ser incomodada. Ao chegar ao novo lugar deparou-se que lhe tinha sido destinado um “assento prioritário” que costuma ser ocupado por idosos, grávidas ou deficientes. Algo que não foi do agrado de uma mulher com mais de 60 anos, que no Reino Unido já tem direito a bilhete de idosa.

“Reservei especificamente esse lugar para poder trabalhar com toda a concentração possível”

“Recentemente, apanhei um que fazia a ligação de Londres a Aberdeen. É uma viagem de sete horas, então reservei um lugar na primeira classe com bastante antecedência”, começa por contar. “Alguns comboios apresentam a opção de ‘assentos individuais’, o que significa que não estamos nem sentados com alguém ao lado, nem com pessoas à nossa frente. Reservei especificamente esse lugar para poder trabalhar com toda a concentração possível. Mas mal entrei, uma mulher, na casa dos 60 anos, veio atrás de mim e começou a apontar para a placa que estava por cima da minha cabeça. De forma grosseira, disse-me para me mudar de lugar porque ela era idosa”, prossegue.

“A culpa está no operador”

Foi então que tentou explicar o motivo de estar naquele lugar. Ainda assim, a idosa continuou a pedir para libertar o assento. “A senhora reclamou que o comboio estava cheio e que não havia outros lugares. Pedi desculpas, mas reiterei que tinha reservado o meu assento, e que não iria sair dali. Dada a confusão, um revisor veio tentar ajudar. Percebemos que a senhora tinha comprado um bilhete, mas sem lugar marcado. Para quem não sabe, quando se tem um bilhete mas sem lugar reservado, a pessoa pode viajar no comboio, mas não tem lugar garantido, a menos que haja algum disponível”, explica. Por fim, assume que se sentiu mal com a situação, mas que optou por não abandonar o lugar.

A história tornou-se viral e rapidamente começaram a multiplicar-se os elogios à mulher. Ao mesmo tempo vão crescendo as críticas contra a empresa. “Eles vendem sempre os lugares prioritários como os mais caros. Ou seja, tentaram fazer com que a pessoa que comprou esse lugar voltasse para a classe económica. Esses lugares nunca deveriam (na minha opinião) ser vendidos, a menos que o ocupante fosse deficiente. Portanto, a culpa está no operador, não é sua!”, é um dos muitos comentários da publicação.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Fabrizio Verrecchia/Pexels

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