Rover Curiosity está há 3 mil dias em Marte e a NASA mostra-nos fotos e vídeos do outro mundo
Passaram 3 mil dias desde que o rover Curiosity da NASA explora a superfície do Planeta Vermelho e a agência espacial norte-americana assinala o momento com uma série de imagens.
2015: Uma visão da formação Kimberley, em Marte, registada no 580.º dia marciano da missão2015: Imagem composta das regiões mais altas do Monte Sharp2016: A faixa escura na parte inferior desta cena marciana é parte do campo de dunas Bagnold, que reveste a borda noroeste do Monte Sharp, no interior da cratera Gale2016: Butte M9a, em Murray Buttes.2017: O monte escuro Ireson Hill eleva-se cerca de 5 metros acima do material de afloramento em camadas mais vermelhas da formação Murray, na parte inferior do Monte Sharp2018: Vista inferior para o Monte Sharp, que o Curiosity escalava. No centro da imagem está uma área com rochas de argila que os cientistas estão ansiosos para explorar2018: Vista do cume Vera Rubin, na cratera Gale2019: Panorama de 360 graus de Teal Ridge2020: Composta a partir de 28 imagens, esta visualização mostra parte da feição geológica do Frontão de Greenheugh
As imagens que o rover Curiosity enviou desde Marte coloriram os sonhos de milhares de fãs de Star Wars, Star Trek ou John Carter, mas fez mais do que isso. A compreensão de como é o planeta mais próximo de nós – e potencialmente habitável – cresceu a cada foto. Ao chegar ao Planeta Vermelho, em 6 de agosto de 2012, o Curiosity iniciou um empreendimento de seis anos ao lado do Monte Sharp, uma montanha com cinco quilómetros de altura.
Continuando a escalada de seis anos, parou em 18 de novembro de 2020 para usar a câmara do mastro e para tirar uma série de 122 imagens ao longo do 2.946.º dia da missão. As fotos, compostas, formam uma imagem de grande angular da cratera Gale, que tem 160 quilómetros de largura e na qual fica o Monte Sharp.
A cratera Gale, com 160 quilómetros de largura, abriga o Monte Sharp, que atinge os 5 quilómetros de alturaPor ocasião dos 3 mil dias de missão em Marte, o comunicado de imprensa da NASA descreve a geologia do Monte Sharp. “Os terraços de rocha curvos que definem a área podem formar-se quando há camadas de rocha mais duras e mais suaves numa encosta. À medida que as mais suaves se desgastam, as mais duras formam pequenos penhascos, deixando para trás as formações em forma de escadaria.”
“A nossa equipa de cientistas está animada para descobrir como se formaram e o que significam para o antigo ambiente no interior de Gale”, afirma cientista responsável pelo rover Curiosity, Ashwin Vasavada, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, no sul da Califórnia.
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