Mais pontes e fins de semana grandes em 2020

Apesar da reposição de feriados retirados no tempo da Troika, Portugal é o quarto país da União Europeia com semanas de trabalho mais longas.

Mais pontes e fins de semana grandes em 2020

Há três anos, a reposição de quatro feriados obrigatórios em Portugal veio reduzir a carga horária anual de trabalho dos portugueses. No entanto, a descida não reflete na totalidade a recuperação dos dias de descanso – que equivale a três dias e meio de jornada normal. Estatisticamente, há meio dia que ainda fica por gozar.

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Segundo os últimos dados da agência europeia para a melhoria das condições de trabalho, a Eurofund, em 2018 os portugueses trabalharam em média 1781 horas. Menos 27 horas do que em 2014, últimos dados para o período antes da reposição dos feriados eliminado no período da Troika.

Apesar disso, Portugal é dos países da União Europeia onde se trabalha mais horas. A média anual representa quase mais 67 horas de trabalho do que a média do grupo, equivalente a quase semana e meia.  Comparativamente a França, o país onde menos horas se trabalha, os portugueses trabalham mais quatro semanas e meia de trabalho.

Portugal entre os quatro países com semanas de trabalho mais longas

Portugal é o quatro da União Europeia com as semanas de trabalho mais longas. Desde 2014, as  horas de trabalho passaram de 40,4 para 40,8. Além da maior carga horário, Portugal é também um dos países com menos feriados no bloco europeu, avança o Eurofund. Desde 2016, existem 12 feriados nacionais obrigatórios.

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Recuperação de feriados garante quatro fins de semana longos em 2020

O calendário dos feriados obrigatórios – sem contar feriados locais – garante, em 2020, aos trabalhadores, que estão fora do regime de laboração contínua e de outras situações de exceção, quatro fins de semana longos e quatro pontes, caso seja contada a terça-feira de Carnaval (que não é feriado oficial).

Tal só acontece devido à recuperação dos feriados do Corpo de Deus – 11 de junho -, Restauração da Independência – 1 de dezembro – e a Implantação da República – 5 de outubro. No entanto, os feriados assinalados não agradam a toda a gente.

A CP – Confederação Empresarial de Portugal-, que se opôs à recuperação dos quatro dias, estimou o impacto da medida em três milhões de euros, equivalentes a 1,72% do PIB. As contas de associações empresariais de alguns setores estimavam ainda custos acrescidos de 20 milhões de euros por dia com retribuições aos trabalhadores escalados para os feriados, avança o Diário de Notícias.

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