Mãe de criança que morreu em bagageira arrisca pena até 5 anos de prisão

A mãe da menina de 10 anos que morreu na sequência de um acidente, quando viajava na bagageira de um carro, está a ser investigada por negligência

Mãe de criança que morreu em bagageira arrisca pena até 5 anos de prisão

Mónica Ribeiro, a mãe da menina de 10 anos que morreu na madrugada deste domingo,  19 de maio, na sequência de um acidente, está a ser investigada pelo Ministério Público de Cascais por homicídio por negligência rodoviária, segundo avança o Correio da Manhã. Isto porque, a criança se encontrava na bagageira do carro com um rapaz, de 13 anos, quando se deu o acidente.

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O sinistro, que ainda provocou sete feridos, ocorreu na Estrada Municipal 589, perto da Sociedade de Manique, Cascais. Fonte da GNR afirma à mesma publicação que a mulher conduzia com 0,5 g/l, o que constitui uma contraordenação. Mónica Ribeiro não foi interrogada, mas vai ser chamada a depor, devido aos «sinais de comportamento negligente ao volante».

O acidente ocorreu porque a mãe da criança estava a conduzir em sentido contrário.

«A minha esposa cometeu um erro, mas acha que precisa que lhe apontem o dedo?»

O pai da criança contou ao ‘Programa da Cristina’ como foram os últimos minutos de vida da própria filha. Segundo Alexandre Santos, a menina ainda estava viva após o acidente. Apesar de não ter estado presente no momento do sinistro, segundos após a colisão, a mulher ligou de imediato ao marido. Ao morar perto do local em que se deu a tragédia, Alexandre conseguiu chegar ainda a tempo de se despedir da filha.

«Encontrei a minha filha deitada no chão. Chamou por mim e faleceu», começa por recordar o progenitor. De acordo com Alexandre, a mulher e a filha tinham ido sair com «amigos», como qualquer outro dia, quando se deu o acidente. Ao contrário do que foi noticiado, o pai alega que a mulher e a filha não estavam a regressar a casa após os festejos da vitória do Benfica. Porém, o facto de a mulher ter aceite dar boleia a amigos após o encontro é uma versão que se mantém. O progenitor diz que no carro encontravam-se seis pessoas: três adultos, dois adolescentes e a filha. A menina e o adolescente, de 13 anos, foram colocados na bagageira da viatura, para fazer com que os outros passageiros coubessem no carro.

Alexandre Santos não negou a responsabilidade que a mulher teve perante a situação. Contudo, sublinha que a onda de críticas proferidas à progenitora em nada ajudam, tendo em conta que a mesma já irá sofrer de culpa «até ao fim da vida». «A minha esposa cometeu um erro, mas acha que precisa que lhe apontem o dedo?», questiona.

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