Os abusos sexuais começaram quando a criança tinha seis anos. O vizinho – em Chelas, Lisboa – oferecia à menor guloseimas, lembranças e brinquedos. Depois de conquistar a criança, passou a tocar-lhe nas partes íntimas e obtinha prazer sexual do contacto. A princípio, a criança não se percebeu do significado daqueles gestos e os abusos terão durado pelo menos dois anos.

LEIA DEPOIS
Dezenas de crianças adotadas foram devolvidas ao Estado

Polícia Judiciária de Lisboa detém suspeito

Os contactos cada vez mais agressivos e a frequência com que se davam foram crescendo e a dada altura a menina começou a manifestar desconforto. Ao começar a recusar, foi ameaçada pelo agressor para não contar o que se passava. Recentemente, contou aos pais as práticas do vizinho, que chamaram a Polícia Judiciária de Lisboa. A brigada de combate aos abusos sexuais avançou para a detenção do suspeito, depois de proceder à inquirição da menor e à recolha de provas.

LEIA TAMBÉM
Pai violador que juiz deixou em liberdade preso por ordem da Relação

Interrogatório e medida de coação

Na tarde desta quinta-feira, 19 de novembro, o suspeito foi presente a primeiro interrogatório, no Campus de Justiça, por “700 crimes de abuso seexual”. Ouvido por um juiz, foi-lhe decretada prisão preventiva, a medida mais gravosa de coação e aguarda na cadeia o desenrolar da investigação.

Imagem ilustrativa: Unsplash

LEIA AGORA
Pai de Valentina aponta culpas a madrasta

Siga a Impala no Instagram