Lei Trump impede mãe de despedir-se do filho em estado terminal [vídeo]

Estação televisiva Al Jazira denuncia mais um caso em que Lei Trump é desumana.

Uma mãe foi impedida de despedir-se do filho de dois anos em estado terminal. A mulher é emigrante ilegal nos Estados Unidos da América e sofreu as consequências da desumana Lei Trump contra a emigração.

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Shaima Swileh, natural do Iémen, tentou visitar o filho num hospital da Califórnia para poder despedir-se. Depois de informados pela equipa médica de que a máquina de suporte de vida seria desligada, a família apelou a todas as instâncias para poder ver o menino pela última vez. Contudo, receberam uma carta do Departamento do Estado a negar o pedido. «A única coisa que quero é dar-lhe a mãe pela última vez», explicou Ali Hassan, o pai da criança, à comunicação social norte-americana e aoutras estações de televisão, como a Al Jazira [veja o vídeo no final do artigo].

Lei Trump levou à deportação da mulher e impediu-a de despedir-se do filho

O pequeno Abdullah nasceu no Iémen, mas tem nacionalidade norte-americana. A mãe foi deportada para o Egito e tem tentado regressar aos Estados Unidos da América. Quer, naturalmente, juntar-se ao marido, que tem visto de residente, para despedir-se do filho. Ali Hassan vive nos EUA desde 1980, mas manteve sempre contacto com o seu país de origem, onde a mulher e o filho viviam. A guerra obrigou a família a exilar-se no Cairo, quando Abdullah tinha apenas oito meses.

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Há três meses, o pai do menino levou-o aos EUA. Ela ali que esperava conseguir a cura para a doença e acreditando que a mulher poderia ficar no país até que o problema de saúde do menino se resolvesse. Shaima entrou ilegalmente na América ‘grande’ outra vez e foi deportada uma semana depois da chegada. Abdullah sofre de hipomielinização, doença que afeta o cérebro e causa danos graves nas vias respiratórias. Saad Sweilem, presidente do Conselho de Relações Americano-Islâmicas, assegurou que «impedir a mãe de Abdullah de ver o filho em estado terminal é extremadamente cruel». O responsável garantiu que tudo fará para que a mãe possa despedir-se do filho e dar-lhe «um último beijo».

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