Hospital psiquiátrico condenado por tentar curar paciente com “problemas de orientação sexual”

Hospital psiquiátrico de Zhumadian, na China, condenado por impor tratamento a pessoa diagnosticada com “problemas de orientação sexual”.

Hospital psiquiátrico condenado por tentar curar paciente com

M. yu pediu o divórcio depois de assumir a sua orientação sexual e as autoridades submeteram-no compulsivamente a uma terapia, durante 19 dias, num hospital psiquiátrico, na China. Depois de ter sido diagnosticado com “problemas de orientação sexual” e admitido na unidade de saúde, impediram-no de sair e sujeitaram-no a “tratamentos cruéis”. Esteve “amarrado à cama do hospital”, sendo ainda “obrigado a tomar comprimidos”, sob “ameaça de espancamento”.

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Segundo a France-Press, que cita o documento com a sentença do tribunal, o tratamento teria a finalidade de corrigir a orientação sexual de M. Yu. Terapia que não teve qualquer resultado. “Esta condenação é importante para a comunidade homossexual porque nenhuma lei oferece proteção” afirmou Peng Yanhui, responsável por uma organização que defende os direitos LGBT, na China, que retirou a homossexualidade da lista de doenças mentais em 2001. Muitas pessoas, porém, continuam a ser alvo de descriminação e de tratamentos deste género. Sem qualquer eficiência. O hospital viria posteriormente a ser processado e condenado ao pagamento de uma indemnização.

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